Ruas de Ribeirão Preto – Letra M

Índice

Macapá; travessa

Macapá é uma palavra de origem tupi que significa ilha das frutas silvestres; lugar de Macaba. A origem de Macapá está ligada às lutas que os portugueses promoveram no século XVII para expulsar do Amazonas os invasores holandeses e ingleses. A região, a princípio, era denominada Santo Antônio de Macapá. Em 1758, foi elevada à Vila e, no ano de 1856, recebeu foros de cidade. A partir do ano de 1940, Macapá passou a pertencer ao território de Amapá e tornou-se a capital desse estado em 1944. Na década de 50, Macapá recebeu um novo impulso graças à descoberta, na parte central do Amapá, de imensas e valiosas jazidas de minério de manganês.

Macau; travessa

Município do Rio Grande do Norte. O povoado foi fundado na foz do rio Açu pelo português Martins Ferreira e seus genros, João Garcia Valadão e João da Hora. A produção de sal foi sua maior fonte de riqueza. A povoação foi elevada à Vila em 1847 e, em 1875, conquistou foros de Cidade. O nome Macau é de origem chinesa, uma alteração da palavra Amangao que significa “abrigo ou porto de Ama, deusa dos navegantes”.

Macaúba; travessa

Palavra de origem tupi que significa árvore da “macaba” (árvore frutífera sertaneja), coco-de-catarro.

Macedo Bittencourt; rua

Nasceu na Bahia, dia 21/6/1862. Filho de Antônio Vilasboas Bittencourt e Angelina Amália Macedo, passou a infância no Engenho Santo Antônio dos Vargas de proprie-dade de seu avô, o Barão de Maragojipe, na freguesia de Cotegipe, onde foi instruído por sua mãe e, posteriormente, matriculado no Colégio Sebrão. Em 1883, formou-se em medicina pela Faculdade de Salvador e, em 1884, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde foi colaborador do jornal “Gazeta de Notícias” e tornou-se amigo de Capistrano de Abreu (este, visitou algumas vezes Ribeirão Preto, tendo se hospedado na casa de Macedo Bittencourt na rua Duque de Caxias e na rua Cerqueira César). Em seguida, mudou-se para a cidade de Barra Mansa, Rio de Janeiro, RJ, onde foi delegado de polícia. Nesta época, conheceu e tornou-se amigo de Washington Luiz (presidente do Brasil de 1926 a 1930). Mudou-se para Ribeirão Preto em 1892 onde passou a clinicar na Rua Barão do Amazonas com o Doutor Aristides de Oliveira. Em seguida, transferiu-se para a Farmácia Roxo onde clinicou com o Doutor José Zacarias de Souza. Em 1894, comprou o sítio Cabeceira das Cascavéis onde residiu até 1902. Trabalhou em conjunto com Floriano Leite Ribeiro e Augusto César para a erradicação da febre amarela na cidade nos anos de 1902 e 1903, quando então foi nomeado delegado da Higiene Municipal. Em 1899, ingressou como membro na Loja Maçônica Integridade e Pátria e, a partir de 1907, foi professor de francês e, posteriormente, diretor do Ginásio do Estado (atual Otoniel Mota). Foi também prefeito Municipal por três legislaturas, de 1911 a 1920. Durante sua admi-nistração, realizou várias obras e intervenções urbanas voltadas, principalmente, para o embelezamento das áreas centrais da cidade, entre as quais: troca do cal-çamento e arborização da av. Jerônimo Gonçalves, calçamento e arborização da av. Saudade, calçamento e paralelepípedos de várias ruas centrais, construção do Palácio Rio Branco em 1916, etc. Além disso, cuidou de alterar a legislação municipal com o objetivo de normatizar e sanear os espaços urbanos; criou o Corpo de Bom-beiros e o Posto Zootécnico. Em 1924, mudou-se para São Paulo, para trabalhar no recém-criado Tribunal de Contas. Casou-se com Amélia Marcondes de Moura e te-ve 11 filhos, tendo 4 morrido ainda jovens. Faleceu, dia 10/9/1927, em São Paulo, SP, onde também foi dado seu nome a uma rua.

Maceió; travessa

Capital do Estado de Alagoas. Palavra de origem tapuia que designa um riacho da região onde se localiza hoje a cidade. O povoado foi formado durante o século XVII pelos invasores holandeses. Em 1815, foi elevado à Vila e, em 1819, foi criada a Freguesia. No ano de 1839, foi elevada à categoria de Cidade e designada capital da província de Alagoas

Machado de Assis; rua

Nasceu no Morro do Livramento, Rio de Janeiro, RJ, em 21/6/1839. Filho do descendente de escravo alforriado, Francisco José de Assis, e da portuguesa Maria Leopoldina Machado, foi funcionário público, romancista, contista, cronista, poeta, dramaturgo e crítico literário. De procedência humilde, sem cursar ginásio e academias, tornou-se um dos maiores escritores brasileiros. Foi um dos fundadores e primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras até a sua morte. Deixou um grande número de obras literárias, entre as quais: “Iaiá Garcia”, “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, “Quincas Borba”, “Dom Casmurro”, “Esaú e Jacó” entre outras. Como jornalista, colaborou, desde moço, na imprensa do Rio de Janeiro, escrevendo crônicas e trabalhos de crítica literária. Faleceu em 29/9/1908, no Rio de Janeiro.

Madalena; travessa

Nome de origem hebraica que significa “da cidade de Magdala”, localizada às margens do Mar da Galiléia. Referente à mulher dedicada à vida religiosa em reparação a um passado libertino.

Magid Simão Trad; avenida

Nasceu dia 1º/7/1907, em Jebail, Líbano. Chegou ao Brasil em 1928, logo após casar-se com Rosa Farah, com quem teve três filhos. Morou inicialmente na cidade de Amparo, passando por Lucianópolis e Tupã, todas no Estado de São Paulo. Trabalhou com comércio e, mais tarde, na lavoura. Chegou a Ribeirão Preto, SP, em 1968. Faleceu em meados de 1972.

Magnólia; praça

É uma flor proveniente de plantas do gênero Magnolia. Também é o nome popular das plantas deste gênero, nativas das zonas temperadas do hemisfério norte. Árvore da família das magnoliáceas, cultivada como ornamental e procedente das terras boreais, cujas flores, grandes, alvas e perfumadas, são muito belas e estimadas.

Malachias José dos Santos; rua

Trabalhou na Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto até aposentar-se. Dedicado servidor municipal, prestou relevantes e comprovados serviços à comunidade de Ribeirão Preto. Faleceu por volta de 1962.

Malito de Lucca; rua

Nasceu em Bonfim Paulista, distrito de Ribeirão Preto, SP, em 6/4/1897. Pertenceu a uma antiga e conceituada família local, foi professor de português na Escola Industrial de Ribeirão Preto e lecionou psicologia e pedagogia na Escola Normal da Associação de Ensino. Foi vice-diretor da Escola Industrial de Santos, da Escola Profissional Masculina de São Paulo, e dirigiu também, como organizador, a Escola Industrial de São Carlos, SP. Além disso, escreveu para vários jornais de Ribeirão Preto. Faleceu, dia 1º/8/1964, em Campinas, SP.

Mamoré; travessa

Palavra de origem tupi que significa “onde há peixe” ou ainda “vaga-lume estranho”.

Mamoru Kobayashi; rua

Nasceu em Nagasaki, Japão, em 15/1/1906. Filho de Jutaro Kobayashi e Kiwo Kobayashi, chegou ao Brasil com 23 anos de idade. Fixou residência inicialmente em Jurucê, distrito de Jardinópolis, SP, e, mais tarde, em Bonfim Paulista, distrito de Ribeirão Preto, SP. Em Bonfim Paulista, trabalhou no setor agrícola e, depois, loteou parte de sua propriedade, possibilitando o crescimento deste distrito. Foi casado com Fuji Kobayashi. Faleceu em Bonfim Paulista em 3/10/1973.

Manacá; praça

Palavra de origem tupi. Arbusto da família da solanaceae, com origem na mata Atlântica no Brasil. Muito apreciado como ornamental para jardins e praças, suas flores são grandes, indo da cor esbranquiçada a azul, gerando belo efeito quando muito numerosas.

Manaus; rua

Referente ao município de Manaus, capital do Estado do Amazonas. A região onde se encontra hoje o município era habitada por populações indígenas da tribo Ma-naus. Com o processo de colonização, em 1669, foi edificada uma fortaleza denomi-nada São José do Rio Negro, a partir da qual originou-se o povoado. Em 1833, foi elevado à categoria de Vila com o nome de Manaus. Em 1848, a vila foi rebatizada com o nome de Barra do Rio Negro. No ano de 1856, voltou a denominar-se Manaus e, em 1911, foi declarada capital do Estado.

Mandaguari; rua

Palavra de origem tupi que se refere ao inseto da família dos meliponídeos, de cor preta e asas enfumaçadas com nervuras mais claras. Facilmente confundível com a tibuna. Município brasileiro do Estado do Paraná. Durante a Segunda Guerra Mundial, as cidades que tinham o nome de origem alemã foram substituídas. Por acharem que Lovat era de origem germânica, o patrimônio de Lovat teve o nome alterado para Patrimônio Mandaguari. Mas a atribuição desse nome deveu-se, provavelmente, ao nome do ribeirão que delimitava com Jandaia do Sul. Atualmente, o ribeirão é denominado de Barbacena, porém, nos mapas de 1939, constava com o nome de Mandaguaí, retificado posteriormente para Mandaguari.

Manfredo; travessa

Palavra de origem normanda que significa “homem que traz a paz”.

Mangueiras; rua

Referente à árvore da família da anacardiaceae de origem asiática, com flores pequeninas e ordenadas em tirsos. A mangueira é uma árvore frutífera cujos frutos são conhecidos como mangas.

Mangabeira; rua

Árvore das famílias das apocináceas, freqüente em cerrados e no litoral nordestino. Produz fruto comestível chamado mangaba. Produz ainda látex útil na fabricação de borracha.

Manir Calil, Vereador; avenida

Nasceu dia 21/9/1907, em Altinópolis, SP. Filho de Francisco Antônio e Maria Moisés, foi vereador em Ribeirão Preto de 1952 a 1955 e também representante comercial. Faleceu, em 13/1/1956, em Ribeirão Preto, SP.

Manoel Abrahão; rua

Nasceu em 8/9/1885. Chegou ao Brasil com 12 anos de idade e foi morar na cidade de Guaranésia, MG. Em janeiro de 1926, mudou-se para Ribeirão Preto e trabalhou no comércio da cidade. Foi casado com Maria Davina Abrahão e teve 8 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP.

Manoel Achê; rua

Nasceu na Síria. Antigo morador de Ribeirão Preto, exerceu a função de comerciante. Foi dono da Empresa de Transportes Coletivos Achê. Faleceu, em 10/6/1953, em Ribeirão Preto, SP.

Manoel Carneiro da Cunha, Coronel; rua

Nasceu em 30/11/1916, em Umbuzeiro, PB, filho de Ernesto Anísio Carneiro da Cunha e Líbia Marques da Cunha. Ex-combatente da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Segunda Guerra Mundial, foi condecorado com várias medalhas. Foi con-selheiro da Associação dos ex-combatentes de Ribeirão Preto e região. Foi também presidente da 1ª Convenção Regional de ex-combatentes e palestrante oficial do Museu do Expedicionário de Ribeirão Preto. Em 1966, foi nomeado delegado titular da 1ª Delegacia do Serviço Militar com sede em Ribeirão Preto e jurisdição da região. Casado com Ofélia Carneiro da Cunha, em segundas núpcias, teve 3 filhos, sendo duas professoras e um médico.

Manoel Cassiano Machado; rua

Nasceu em Cravinhos, SP, dia 29/3/1888. Filho de José Cassiano Machado e Perciliana Nunes Machado, foi administrador de fazendas, membro do Sindicato dos Trabalhadores na Lavoura e da Associação dos Lavradores. Foi casado com Luiza Fernandes e teve oito filhos. No ano de 1974, mudou-se para a cidade de São Paulo, onde, aos 85 anos de idade, foi atropelado e faleceu.

Manoel da Cruz Ramalheiro; rua

Nasceu na Freguesia de Mira, Portugal, em 29/6/1906. Filho de Felipe da Cruz Ramalheiro e Palmira de Jesus, chegou a Ribeirão Preto com 16 anos de idade e trabalhou, durante muitos anos, na Companhia Cervejaria Antarctica Paulista. Foi casado com Maria Dias, com quem teve três filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 20/6/1981.

Manoel de Macedo; rua

Nasceu em Itaboraí, RJ, em 24/6/1820. Formou-se em medicina, foi um romancista “fluente e espontâneo”, autor de peças de teatro, e professor de história. Foi ainda secretário e orador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e deputado por várias vezes. Redigiu a “Revista Guanabara”, que foi a precursora da “Revista Brasileira” e também o “Jornal Nação”, além de colaborar em diversos jornais do Rio de Janeiro. Fez amizade com Dom Pedro II e tornou-se professor dos filhos da Princesa Isabel. Foi cronista e entre seus livros estão: “A Moreninha”, “O Moço Loiro”, “Os Dois Amores”, “Rosa”, “Vicentina”, etc. Foi Membro da Academia Brasileira de Letras. Faleceu, dia 11/4/1882, no Rio de Janeiro.

Manoel dos Santos; rua

Nasceu dia 16/3/1909, em Cravinhos, SP, filho dos imigrantes portugueses José dos Santos e Faustina de Jesus. Chegou a Ribeirão Preto aos 18 anos de idade com a intenção de fazer o tiro de guerra e um curso de marcenaria na fábrica de móveis Delloiagono. Voltou para São Simão e tornou-se proprietário de uma oficina. Dedicou-se também ao comércio, à indústria e foi clarinetista na orquestra Maestro Ovídio Cicciarelli de São Simão. Morou em Pirassununga e foi nomeado, em 1942, para o Departamento Estadual do Trabalho, como datilocopista. Após um estágio na capital, foi transferido de Presidente Prudente para Ribeirão Preto. Trabalhou em Ribeirão Preto na Secretaria da Fazenda, Tribunal do Júri, Fiscalização dos Trabalhistas e, antes de se aposentar, estava trabalhando na Divisão de Higiene e Segurança do Trabalho. Casou-se com Francisca Zerbetto e teve 5 filhos. Faleceu, dia 12/3/1981, em Ribeirão Preto, SP.

Manoel Duarte Ortigoso; rua

Nasceu em Leiria, Portugal, em 1882. Quando chegou ao Brasil, instalou-se em Ribeirão Preto e iniciou sua carreira nos meios comerciais. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 17/1/1955.

Manoel Egydio dos Santos; rua

Nasceu em Angra dos Reis, RJ, em 14/12/1883, filho de Inácio Alves de Oliveira e Francisca Maria da Conceição Santos. Aos 17 anos de idade, chegou a Ribeirão Preto para trabalhar com seu irmão Benedito Egydio dos Santos que, na época, administrava uma fazenda do Coronel Francisco Schmidt (Fazenda Pau d’Alho). Posteriormente, trabalhou na fazenda Iracema, na fazenda São Felix e, por último, na fazenda Conquista. Participou da direção de todas elas. Casou-se com Maria José de Paula Viana e teve 6 filhos. Em Ribeirão Preto, residiu por muitos anos no bairro Vila Tibério, onde ajudou a construir várias casas

Manoel Fernandes; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 21/1/1922. Filho de Gumercindo Fernandes e Vicenza Peres, cresceu e constituiu família em Ribeirão Preto, onde trabalhou como técnico de laboratório. Foi casado, em primeiras núpcias, com Ruth Viana de Oliveira e teve uma filha, Maria Aparecida, e, em segundas núpcias, com Diva Fernandes. Faleceu em Ribeirão Preto em 9/6/1992.Manoel Fernandes Nascimento; pça – (Manoel Fernandes do Nascimento) Nasceu em Delfim Moreira, MG. Filho de Manoel Fernandes do Nascimento e Albina Maria da Conceição, foi um dos líderes do movimento, entre os primitivos moradores de Ribeirão Preto, para a construção de uma capela em louvor a São Sebastião, na Fazenda Barra do Retiro. Foi também fabriqueiro (zelador do patrimônio de São Sebastião), nomeado em 13/8/1859. Solicitou ao Bispo Diocesano de São Paulo uma pia batismal e a autorização para celebração dos sacramentos na Capela. Com a primeira esposa, Marcolina Placidina da Costa, teve quatro filhos. Casou-se depois com sua cunhada, Paulina Placidina da Costa, e teve 6 filhos. Em 7 de dezembro de 1866, estava junto à porteira de sua propriedade, que ficava na atual rua Prudente de Moraes esquina com av. Portugal, quando foi gravemente ferido por Manuel Felix de Campos. O atentado foi executado a mando de Manuel Soares de Castilho, que não queria a abertura de uma rua junto ao quintal de sua proprie-dade, rua essa idealizada por Manoel Fernandes do Nascimento. O executor do crime foi julgado e condenado pelo Júri da cidade de Casa Branca à prisão perpétua e os mandantes, Manuel Soares de Castilho e sua mulher Maria Antônia do Nazaré, foram presos, mas não chegaram a ir a julgamento, sendo libertados em seguida. Manuel Fernandes do Nascimento, em decorrência dos ferimentos, faleceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 10/2/1867.

Manoel Gama; rua

Nasceu em Simão Dias, SE, em 21/4/1904. Dedicou toda sua vida ao comércio de Ribeirão Preto. Era sócio-proprietário da Sociedade Geral de Materiais Lacergama Ltda. Pertenceu a várias entidades, entre elas: Igreja Presbiteriana, Rotary Clube, Arcesp e Associação Comercial de Ribeirão Preto. Casou-se com Cecília Barbosa Gama e teve 8 filhos. Faleceu, dia 24/7/1991, em Ribeirão Preto, SP.

Manoel Garcia; rua

Nasceu em Monte Azul Paulista, SP, em 16/9/1917, filho de Máximo Garcia e Erme-linda Garcia Caldereiro. Foi médico-sanitarista, psiquiatra, encarregado do Serviço de Terapia Ocupacional do Hospital Psiquiátrico de Ribeirão Preto, médico do Corpo Clínico do Hospital da Sociedade Portuguesa de Beneficência, entre outros. Foi também vereador da Estância de Ibirá e participou, como tal, de um Congresso de Municípios em São Lourenço, MG. Foi ainda, membro ativo da Loja Maçônica “Estrela D’Oeste” de Ribeirão Preto e membro do 30º Cursilho de Cristandade do Brodowski. Casou-se com Doralice Annita Garcia e teve 5 filhos.

Manoel Marques da Nóbrega; rua

Nasceu em Portugal, na Ilha da Madeira, em 17/1/1905. Filho de José Marques de Nóbrega e Maria de Souza Freitas, chegou a Ribeirão Preto no ano de 1929. Exerceu durante 25 anos a profissão de guarda-civil, trabalhando em São Paulo e Ribeirão Preto. Casou-se com Áurea Picão Marques e teve 5 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 26/6/1979.

Manoel Maximiano Junqueira; rua

Foi batizado dia 20/5/1869, em São Simão, SP. Filho de Francisco Maximiano Diniz Junqueira e Mariana Constança de Andrade Junqueira e irmão de Francisco Maxi-miano Junqueira (Quito Junqueira). Foi fazendeiro e proprietário das fazendas Santa Amélia, Pau D’Alho e Nova Junqueira. Foi eleito vereador em diversas legislaturas, entre os anos de 1902 e 1920, e ocupou o cargo de presidente da Câmara durante os anos de 1905 a 1908. Casou-se com Amélia Augusta Diniz Junqueira e teve 8 filhos. Faleceu em São Paulo, SP, dia 5/7/1958.

Manoel Peres; rua

Nasceu na Espanha e chegou ao Brasil com 14 anos de idade. Trabalhou na Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto como lixeiro, sendo um de seus servidores mais antigos. Casou-se com Inês Peres e teve cinco filhos. Faleceu, com 101 anos de idade, em novembro de 1971.

Manoel Picão Júnior; rua

Nasceu em Coimbra, Portugal, em 14/1/1908. Foi fundador e sócio da firma Manufa-tura de Caixas Mapi Ltda., desligando-se da mesma no ano de 1965. Foi fundador, diretor e conselheiro de obras do Clube de Regatas, diretor e conselheiro da Sociedade Beneficência Portuguesa, conselheiro da Casa de Portugal, diretor e conselheiro do Asilo Padre Euclides, conselheiro da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto, conselheiro da Delegacia do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo em Ribeirão Preto e ainda sócio remido da Sociedade Recreativa e de Esportes. Faleceu em Ribeirão Preto, SP.

Manoel Vitor Siqueira , Pastor; rua

Nasceu em Silvianópolis, MG, em 22/5/1931. Filho de José Gonçalves Siqueira e Isabel de Noronha, casou-se em 1958 com Anésia Becker com quem teve 3 filhos. Ainda nesse ano, tornou-se pastor da Igreja Cruzada e, depois, da Igreja Apostólica. Em fevereiro de 1990, juntou-se ao pastor Danilo Figueira, na hoje denominada “Comunidade Cristã de Ribeirão Preto”. Trabalhou sempre em prol da restauração da família. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 3/8/1990.

Manoel, São; travessa

O nome Manoel provém do nome bíblico Emanuel e significa “Deus está conosco”. São Manoel foi mandado como embaixador do rei da Pérsia, em missão de paz, para negociações com o Imperador Romano Juliano, mas foi preso com outros cristãos. Ao saber que os presos eram cristãos, Juliano obrigou a todos, em troca da liberdade, que cultuassem deuses pagãos. São Manoel se recusou e foi decapitado no ano de 363. Por sua fé e devoção, tornou-se santo.

Mantiqueira; rua

A serra da Mantiqueira é uma grande área de terras altas. Possui de 1.000 a 3.000 metros de altitude e se localiza nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais (nesta última, encontra a maior parte da serra). Sua formação é datada do período cretáceo. Mantiqueira é uma palavra de origem tupi que significa montanha que chora.

Manucci; travessa

Homenagem à família Manucci.

Manuel Bandeira; rua

Nasceu em Recife, PE, no dia 19/4/1886. Filho de Manuel Carneiro de Souza Bandeira e Francelina Ribeiro, foi escritor, professor catedrático da Faculdade Nacional de Filosofia Universal do Brasil, do Colégio Pedro II e inspetor federal de Ensino Secundário. Foi também membro do Conselho Consultivo de Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, da Academia Brasileira de Letras e da Sociedade Felipe d’Oliveira. Recebeu alguns títulos honoríficos como: Prêmio Felipe d’Oliveira (1937) e Prêmio Nacional de Literatura (IBEC.1946). Algumas obras: “Carnaval”, “A Flauta de Papel”, “Libertinagem”, “Itinerário de Pasárgada”, “A Cinza das Horas”. Faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 13/10/1968.

Manoel da Nóbrega, Padre; rua

Nasceu na freguesia portuguesa Sanfins do Douro, em 18/10/1517, filho de Baltazar da Nóbrega. Formou-se em direito canônico e filosofia na Universidade de Sala-manca e Universidade de Coimbra. Em 1549, chegou ao Brasil integrando a Com-panhia de Jesus, que tinha a função de catequizar os índios. Em 1551, em Pernam-buco, inaugurou a obra de evangelização com o intuito de lutar contra a crueldade dos colonos sobre os índios. Em 1553, assumiu o cargo de Provincial do Brasil. Em 1558, colaborou com o governador Mem de Sá na expulsão dos franceses que estavam no Rio de Janeiro e convenceu-o a baixar leis de proteção aos índios. Faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 18/10/1570.

Manuel da Silveira D’Elboux, Dom; rua

Nasceu em Itu, SP, em 29/2/1904. Filho de Osório Florêncio D’Elboux e Maria Francisca da Silveira, fez o curso primário na sua cidade natal e o secundário em São Paulo, na Escola Nossa Senhora do Carmo. Em 1925, matriculou-se no Semi-nário Provincial de São Paulo e, em 1932, foi nomeado vigário da Paróquia de Santa Cecília. Posteriormente, trabalhou como secretário do arcebispo Dom Duarte e, em 1935, trabalhou no Seminário Central da Imaculada Conceição, onde foi efetivado como Reitor. Em 1940, foi nomeado bispo auxiliar de Ribeirão Preto, cargo do qual tomou posse em 17 de abril. Nesta função, apoiou a Fundação do Círculo Operário, incentivou as Federações Marianas e promoveu a reforma da igreja São Benedito. Com a morte do bispo Dom Alberto José Gonçalves, foi nomeado, em 1946, Bispo de Ribeirão Preto. Durante o seu bispado, adquiriu o jornal “Diário de Notícias”, empenhou-se para a fundação da Liga das Senhoras Católicas, do Centro do Professorado Católico, além de ter criado e erigido diversas paróquias na região. Em 1950, foi nomeado Arcebispo de Curitiba para onde se transferiu e residiu até sua morte em 5/2/1970.

Manuel dos Santos Freire, Comendador; praça

Nascido em Portugal e conhecido como Frei Matoso, chegou ao Brasil para gerenciar a CTB (Companhia Telefônica Brasileira). Foi cônsul de Portugal no Brasil, trabalhou no monumento de Luiz Vaz de Camões e na instalação da Casa de Portugal, sendo um de seus fundadores. Além disso, trabalhou para a melhoria da Sociedade Portu-guesa de Beneficência e, em 1942, participou da fundação Rotary Clube, onde exerceu o cargo de presidente. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 24/8/1961.

Manoel Emboaba da Costa; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 19/3/1877. Filho de Galdina Placidina e José Ignácio da Costa Emboaba, foi fazendeiro e proprietário da Fazenda Santo Antônio do Sumaré, que deu origem ao bairro Sumaré. Era neto, por parte de mãe, de Manuel Fernandes do Nascimento, fabriqueiro do patrimônio de São Sebastião e, por parte paterna, de Manoel José da Costa (Emboaba), um dos primeiros habitantes e desbravadores da região de Ribeirão Preto. Seu irmão, João Emboaba da Costa, foi o idealizador da publicação do 1º Centenário da Fundação de Ribeirão Preto (1956), e tio do escritor e pesquisador Osmani Emboaba, autor do livro “História da Fundação de Ribeirão Preto” (1955).

Manoel José dos Reis; rua

Nasceu possivelmente no ano de 1799. Filho de Manuel José dos Reis de Araújo e Maria Madalena de Jesus, irmão de Vicente José dos Reis, Matheus José dos Reis, Bárbara Maria Gertrudes, Ana Rosa e Antônia. Por volta de 1834, Manoel, com os irmãos Mateus e Vicente, participou do desbravamento e ocupação das terras que hoje constituem o município de Ribeirão Preto. Seu nome apareceu no censo de São Simão em 1835, quando foi qualificado como negociante, provavelmente de carros de bois. Sabia ler e escrever e possuiu dois escravos. Casou-se com Maria Felizarda e teve 2 filhas. Faleceu na Fazenda da Figueira em 1839

Marabá; travessa

Município do Estado do Pará. Marabá começou a ser povoada em 1894, quando chegou à região o Coronel Carlos Leitão e fundou uma colônia agrícola, próxima ao rio Tocantins. Em 1898, seus habitantes construíram um barracão comercial que chamaram de Marabá. Com a migração desordenada, foram surgindo diversos conflitos: tiroteios, desordens e crimes eram comuns ali. O local pertenceu ao município de São João do Araguaia. Emancipado em 1913, Marabá passou por vários ciclos que sustentam sua economia até os dias de hoje. Começou com o ciclo da borracha e depois tornou-se o maior exportador de castanha-do-pará do mundo. Foi elevado à categoria de Cidade em 1923.

Maracaju; rua

Palavra de origem tupi que significa chocalho amarelo. Referente ao município localizado no Estado do Mato Grosso do Sul. A região onde se localiza Maracaju era conhecida por Vacaria no século XVII. Povoada por mineiros, em 1860, foram fundados os povoados de Água Fria e Santa Gertrudes. O povoado de Maracaju, em 1824, foi elevado a Distrito de Paz e, em 1928, a Município. Em 1929, foi elevado à categoria de Cidade.

Maracanã; travessa

Palavra de origem tupi que significa “que imita o chocalho ou uma espécie de papagaio”. Referente a um município do Estado do Pará. A origem do município remonta a um aldeamento indígena organizado pelos padres jesuítas. Em 1653, quando o padre Antônio Vieira chegou à região, visitou o povoado, que foi elevado à Freguesia em 1700. Com a expulsão dos padres da Companhia de Jesus do Brasil, em 1755, o nome do povoado foi modificado para Cintra. Em 1828, foi eleita a primeira Câmara e, em 1874, foi criada a Comarca. Em 1885, foi elevado à Cidade e, em 1897, voltou a denominar-se Maracanã.

Maracia; travessa

Referente a uma família de Ribeirão Preto que recebeu tal homenagem, por ter doado a faixa de terra onde se localiza a travessa. Essa homenagem foi solicitada pela própria família.

Marajó; rua

Palavra de origem tupi que significa tirado do mar, anteparo do mar ou misturado com o mar. Referente a uma ilha no Estado do Pará. O habitante da ilha chama-se marajoara.

Maranha; travessa

Porção de fibras ou fios enredados; teia de lã por apisoar; crespidão, grenha: a ma-ranha dos cabelos. Coisa intrincada; emaranhamento, enredo, complicação, teia, etc.

Maranhão; rua

Palavra de origem tupi que significa mar que corre agitado, água que corre brigando (pororoca). Designação do Estado brasileiro cuja capital é São Luís. O povoamento inicial do território do atual Estado foi feito pelos franceses em 1612. Posteriormente, em 1641, foi invadido pelos holandeses e, em 1644, expulsos pelos portugueses.

Marcelino Champagnat, Padre; rua

Nasceu na cidade de Marlhes, França, em 20/5/1789. Ainda jovem, com apenas 14 anos, Marcelino descobre sua vocação sacerdotal e vai estudar no Seminário Menor de Verriéres. Em 1816, foi ordenado sacerdote e enviado para a Paróquia de La Valla (França). Pregou sua fé cristã visitando os enfermos, catequizando as crianças e ajudando as famílias carentes. No ano de 1817, fundou a Congregação dos Irmão-zinhos de Maria ou Irmãos Maristas, onde preparou os fiéis para a vida cristã, formando catequistas e educadores dos jovens. Logo depois, Marcelino construiu uma nova casa, “A Nossa Senhora de I’Hermitage”, que abrigou várias pessoas. São Marcelino Champagnat foi beatificado em 1955, pelo Papa Pio XII e, canoni-zado por João Paulo II, em 1999. Sua canonização deu-se devido à cura, consi-derada milagrosa, de um irmão marista que sofria de câncer. Faleceu na França em 6/6/1840.

Marcello Perdiza; rua

Nasceu em Bragança Paulista, SP, em 27/11/1900, filho dos imigrantes italianos Cézar Perdiza e Maria Forno Perdiza. Ainda menino, deixou sua cidade natal e foi para São Paulo com seu irmão Adelmo Perdiza. Ainda com seu irmão, saiu de São Paulo em busca de trabalho e chegou a Ribeirão Preto no ano de 1924, onde exer-ceram atividades na construção civil. Como simples pintor e grande conhecimento, fez pinturas artísticas trabalhadas a ouro no Theatro Pedro II. No ano de 1943, com o irmão, fundou a firma Perdiza & Cia, na área da construção civil. Com esta empresa foi responsável pela construção do prédio do Hospital das Clínicas e da Escola de Medicina, ambas em Ribeirão Preto, além de vários outros prédios importantes na cidade. Casou-se em São Paulo. Faleceu de enfarto, em Ribeirão Preto, SP, em 22/6/1973.

Marcelo Mattioli; rua

Nasceu em Rovigo, Itália, em 1º/6/1892. Chegou ao Brasil aos três anos de idade, com sua família que veio para trabalhar nas lavouras de café. Sua família, após trabalhar algum tempo na lavoura em Brodowski, mudou-se, em 1900, para Ribeirão Preto e, com apenas 8 anos de idade, trabalhou como servente, auxiliando seu pai, que passara a exercer a profissão de pedreiro. No ano de 1913, casou-se com Ida-lina Signorato Mattioli e teve 8 filhos. De 1932 a 1936, trabalhou na lavoura em O-límpia. Retornou a Ribeirão Preto, onde exerceu, até sua morte, o ofício de pedreiro. Marcelo participou da construção de inúmeras residências e prédios que passaram a fazer parte do acervo histórico de Ribeirão Preto, como, por exemplo, o Educandá-rio Quito Junqueira e o Asilo Padre Euclides. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 23/6/1986.

Marcelo Pinto de Moraes; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 14/8/1969. Filho de Francisco José Pinto de Moraes e Maria Lygia, estudou no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora e no Colégio Oswaldo Cruz. Desde menino demonstrou inclinação para a prática de esportes, tendo integrado a equipe de basquete da Sociedade Recreativa. Em 1987, como bolsista do Rotary Clube, mudou-se para o distrito de North Greece em Nova York, Estados Unidos, para cursar o 3º colegial na Greece Central School. Jogou basquete e futebol no Olympia Team e recebeu o troféu de melhor jogador da ala defensiva do clube. Faleceu nos EUA em 27/4/1987.

Marcelo Rodrigues Agostinho; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 16/1/1929. Filho de Barnabé Rodrigues Agostinho e Desidéria Monsalves, foi integrante do Sindicato dos Motoristas de Táxi. Casou-se com Yolanda Bolfarini Rodrigues Agostinho com quem teve 5 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto em 8/9/1989.

Márcia Aparecida Mestriner Marin; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 9/6/1950. Filha de Mário Mestriner e Hortência Veiga, formou-se como cirurgiã-dentista. Durante toda sua vida morou no bairro Vila Tibério, onde também localizou seu consultório e cuidou de inúmeras crianças e adolescentes. Casou-se com Álvaro Augusto Marin e não teve filhos. Faleceu em Ribeirão Preto em 9/1/1997.

Marciano, Doutor; rua

Foi advogado e fazendeiro, proprietário da Fazenda Boa Vista. Foi vereador de 1890 a 1896, presidente da Câmara, de março de 1890 a agosto de 1892, e vice-presidente, de 1893 a 1896. Faleceu em São Paulo, SP.

Márcio Antônio de P. Guimarães; rua

Nasceu em Santa Rosa de Viterbo, SP, dia 17/12/1938. Filho de Antônio Guimarães e Ermelinda Guimarães, foi funcionário da Coletoria Estadual em Santa Rosa de Viterbo, onde também foi vereador e presidente da Câmara. Casou-se com Mariana Barbosa Vagnini Guimarães e teve 3 filhos. Faleceu em 3/10/1986.

Marco Aurélio da Silva; rua

Nasceu dia 12/10/1938, em Nuporanga, SP, filho de Raul dos Santos Silva e Geralda Deusalina Homem Silva. Em 1959, formou-se técnico em contabilidade e, em 1975, em direito pela Unaerp. Trabalhou em repartições públicas nos setores adminis-trativos, na parte burocrática. Auxiliou médicos na assistência aos trabalhadores acidentados e foi responsável pelo setor de FGTS no INSS de Ribeirão Preto. Em 1977, participou do concurso de Agente Administrativo, sendo indicado para a chefia de Seção de Expediente do Gabinete. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 1º/3/1979.

Marcondes Filho, Ministro; praça

Nasceu em São Paulo, SP, em 3/8/1892. Filho de Alexandre Marcondes Machado e Maria Albertina Marcondes Machado, formou-se em direito, foi promotor público de São Paulo e um dos fundadores do Instituto dos Advogados de São Paulo, fazendo parte da diretoria. Foi vereador de São Paulo e, em 1927, elegeu-se deputado fe-deral. Fundou e dirigiu o “São Paulo Jornal”. Foi vice-presidente do Departamento Administrativo do Estado de São Paulo (Daesp). No governo de Getúlio Vargas, foi ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, e também chefe do Ministério do Trabalho. Em 1944, elegeu-se senador por São Paulo e, com a morte de Getúlio Vargas, tor-nou-se presidente do Senado. Faleceu, dia 16/10/1974, em São Paulo.

Marcondes Salgado, Comandante; rua

Nasceu em 1º/7/1890. Foi oficial da Força Pública do Estado de São Paulo e coman-dante de tropas durante a Revolução Constitucionalista de 1932. Foi promovido a general após sua morte, em 1932.

Margarida; rua

Palavra de origem grega (margarites) que significa pérola. Designação de um gênero de planta da família das compostas.

Margarida de Souza Santana; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, dia 28/11/1930, filha de Manoel de Souza e Maria Rodrigues. Trabalhou, com seu marido, no comércio de materiais elétricos, na loja de propriedade da família na rua Saldanha Marinho. Foi membro do grupo de orações da Igreja Maria Goreti. Teve quatro filhos. Faleceu em Ribeirão Preto em 7/1/1996.

Maria Alderete S. Toniolli; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, dia 16/11/1901. Filha de Francisco Alderete Garrido e Bonifácia dos Santos Garrido, casou-se com João Toniolli e teve 5 filhos.

Maria Aparecida do Amaral; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 27/1/1907. Filha de Sabino Amaral e Lucrécia da Silva do Amaral, começou a trabalhar como empregada doméstica com 5 anos de idade, para auxiliar seus familiares. Aos 11 anos, ficou órfã de pai e passou sua adolescência, trabalhando para a família Schmidt. Deixou de exercer suas funções como empregada doméstica e montou uma pensão para estudantes. Gostava de cuidar de crianças e por sua casa passaram mais de 80 delas, vindas do Juizado de Menores. Casou-se com Anphilófio Rodrigues Chaves e teve 3 filhas. Faleceu, dia 27/4/1979, em Ribeirão Preto.

Maria Ap. Minzoni (D. Tida), Professora; rua

Nasceu em Jacareí, SP, em 22/8/1936. Filha de José Minzoni Filho e Autência Biosslli Minzoni, foi professora de Enfermagem e Medicina na USP de Ribeirão Preto e membro da comissão julgadora de tese de Doutoramento do Curso de Enfermagem da USP. Foi membro da Associação Brasileira de Enfermagem e da Internacional Council of Nursing. Organizou a clínica dermatológica e neurológica do Hospital das Clínicas, chefiou as atividades de enfermagem do Departamento de Psicologia e Psiquiatria do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto e foi membro, por várias vezes, das Comissões de Pós-Graduação da USP. Também ministrou palestras, muitas delas voltadas para a saúde mental. Faleceu, em 30/4/1981, em São Paulo, mas foi sepultada em Ribeirão Preto, SP.

Maria Aparecida Rizzo Ruiz; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 4/3/1944. Filha de Amador Ruiz e Josefina Rizzo Ruiz, cresceu na casa destinada ao administrador da área onde estão instalados o Museu Histórico Plínio Travassos dos Santos e o Museu do Café Francisco Schmidt, dos quais seu pai foi administrador e que, atualmente, abriga o departamento administrativo dos museus municipais. Formou-se em ciências contábeis pela Instituição Universitária Moura Lacerda e, concursada pela Universidade São Paulo, iniciou suas atividades junto à seção de pessoal da Faculdade de Medicina. Mais tarde, foi convidada a integrar a tesouraria da Prefeitura do Campus onde também foi diretora financeira, até se aposentar. Faleceu em 13/9/1996.

Maria Aparecida Toledo Fioroto; rua

Nasceu em Santa Rosa de Viterbo, SP, em 31/12/1923. Filha de Rodolfo Alves Toledo e Joana Zanardo, chegou a Ribeirão Preto em 1945. Foi casada com Fioravante Fioroto com quem teve 8 filhos. Faleceu em 4/6/1991.

Maria Barbieri Ramos; rua

Nasceu em São José do Rio Pardo, SP, em 9/10/1901 e mudou-se para Ribeirão Preto aos 3 anos de idade. Durante sua vida, além de cuidar de sua família, contribuiu para várias instituições filantrópicas. Casou-se com Durval de Oliveira Ramos, funcionário aposentado da Prefeitura Municipal, e teve 2 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 21/6/1975

Maria Cândida; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, dia 1º/1/1943. Casou-se com Edson Prandini. Par-ticipou intensamente da Fundação do CAP (Círculo de Ação Popular José Rosa Neto), do qual seu marido foi o primeiro presidente. Faleceu em Ribeirão Preto em 13/6/1998.

Maria Cândida M. Ferreira Souto; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 4/5/1895. Filha de Vicente Soares Souto e Mes-sias Francisca Soares de Moraes, casou-se com Cândido Ferreira Souto e teve 9 filhos. Dedicou toda sua vida à família e ao lar. Faleceu em Ribeirão Preto em 1987.

Maria Castilho Targa; rua

Nasceu em Santa Adélia, SP, em 30/3/1915, filha de José Castilho Ortega e Prudência Gregório. Antiga moradora do bairro Vila Tibério, sempre auxiliou a vizinhança através do empréstimo do telefone (único da área), ou em casos de doenças. Foi casada com Honório Targa e teve 3 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, aos 64 anos, em 2/10/1979.

Maria Celina Walter de Assis, Professora; rua

Nasceu em Altinópolis, SP, em 9/7/1928. Filha de José Leme Walter e Carolina Figueiredo Walter, formou-se como professora normalista na Escola Normal Livre Nossa Senhora Auxiliadora de Batatais em 1946. Lecionou em várias escolas da região até iniciar suas atividades no grupo escolar de Serrana, SP, onde chegou a ser diretora substituta em várias ocasiões. Em uma dessas, criou, em parceria com indústrias da região, a Sopa Escolar, além de muitos outros benefícios para a escola. Participou também de vários outros movimentos sociais. Em 1969, chegou a se mudar para Ribeirão Preto, mas continuou trabalhando em Serrana. Seu nome foi colocado no 1º Grupo escolar, local onde lecionou e trabalhou. Foi casada com o médico Placídio Martins de Assis. Faleceu em 4/1/1971.

Maria Cenedezi Bredariol; rua

Nasceu em 1892. Viveu toda sua vida no bairro Barracão (atual Ipiranga). Casou-se com Vitório Bredariol e teve 7 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 23/6/1957.

Maria Conceição Moraes; rua

Nasceu em Sertãozinho, SP, em 31/3/1903. Filha de José Bento Dias de Moraes e Deoclécia Rosa de Moraes, residiu por mais de 40 anos em Ribeirão Preto, onde foi membro atuante da Igreja Católica. Contribuiu com a Sociedade Beneficente São Vicente de Paulo e Congregação Santa Rita. Casou-se com Joaquim Aleixo Silva Passos e teve 13 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 15/5/1995.

Maria Cristina Moreira; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 3/8/1967. Filha de Jaime Moreira de Souza e Irany Vital Moreira, pertenceu a uma tradicional família do bairro Vila Tibério. Faleceu em Ribeirão Preto, aos 17 anos de idade, em 20/2/1985.

Maria da Conceição Q. da Cunha; rua

Nasceu em Teresópolis, RJ, em 8/12/1923. Casou-se com o Coronel Manoel Car-neiro da Cunha e teve 3 filhos. Sempre atuou em comunidades carentes, orientan-do e ajudando os mais necessitados. Faleceu em 27/8/1970.

Maria da Glória M. Sant’Anna; rua

Nasceu em Volta Redonda, RJ, em 28/5/1880. Filha de José Joaquim Machado e Luiza Flora de Freitas, chegou, aos 4 anos de idade, com seus pais, à região de Ribeirão Preto. Completou seus estudos e, em 22/2/1899, casou-se com o tenente Lindoro Vicente Sant’Anna e teve 5 filhos. A cerimônia foi realizada na antiga Matriz de São Sebastião, localizada na Praça XV de Novembro (onde hoje está a fonte luminosa). Durante algum tempo, Dona Glorinha ou Sá Gurinha (como era conhecida) residiu na Fazenda Paraíso, em Serra Azul, onde foi a professora de seus filhos e ensinou-lhes as primeiras letras. Em 1906, mudou-se para o distrito de Bonfim Paulista, onde seu marido passou a dirigir a subestação da Empresa de Força e Luz. Em 1915, mudou-se para Ribeirão Preto e foi presidente da Associação do Roupeiro de Santa Rita, da Igreja São José, e ajudou famílias carentes com o fornecimento de alimentos, roupas e remédios. Na década de 1960, mudou-se para São Paulo para acompanhar o tratamento de saúde do marido. Faleceu em São Paulo, SP, em 6/9/1964.

Maria da Silva Costa; rua

Nasceu em Piuhi, MG. Filha de José Balbino da Silva e de Maria Romana da Costa, em 1963, mudou-se para Ribeirão Preto, onde se dedicou a vários trabalhos filan-trópicos, principalmente junto à Igreja Santo Antônio, nos Campos Elíseos. Casou-se com Sebastião Leite da Costa e teve 6 filhos. Faleceu em 8/7/1986.

Maria de Jesus Condeixa; avenida

Nasceu em 1881. Casou-se com Alfredo Condeixa e teve vários filhos, dentre eles, o Coronel Alfredo Condeixa Filho, que foi prefeito de Ribeirão Preto. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 5/3/1971.

Maria de Oliveira Lazzarini; rua

Nasceu em Batatais, SP, dia 28/5/1889. Formou-se professora, por volta de 1916, no Colégio Santa Úrsula. Entre 1928 e 1957, lecionou artes industriais na Escola Industrial José Martiminiano da Silva, de Ribeirão Preto. Casou-se com Theodoro Lazzarini e teve 2 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 15/6/1958.

Maria do Carmo Barini Ceneviva; rua

Nasceu em Guará, SP, em 9/12/1941. Filha de Francisco Barini e Aguida Scaff, chegou a Ribeirão Preto em 1946, onde estudou e formou-se em enfermagem e química industrial. Trabalhou no Hospital das Clínicas, na Escola de Enfermagem da USP, na Faculdade Barão de Mauá, no Senac (Serviço Nacional de Aprendi-zagem Comercial) e na Escola Estadual de Bebedouro. Atuou também no Hospital Santa Lídia e foi membro da L.B.V. (Legião da Boa Vontade). Interessou-se por arte e formou-se em artes plásticas. Casou-se com Reginaldo Geneviva e teve 3 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 16/2/1992.

Maria do Rosário L. Brazil Daia, Doutora; rua

Conhecida como Doutora Daia, nasceu dia 2/4/1944, em Santa Rosa de Viterbo, SP. Filha de Iracy Leme e Maria Garcia Leme, chegou a Ribeirão Preto em 1959. Formou-se em medicina com especialização em pediatria. Foi professora e pesquisadora do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Ao longo de sua carreira, conseguiu tornar-se professora de medicina pela mesma faculdade. Casou-se com José Carlos Franco e teve 3 filhos. Faleceu dia 7/6/1981.

Maria Faria; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 9/2/1903. Casou-se com José Faria e teve 9 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, em 12/5/1954, aos 51 anos.

Maria Garcia da Silveira (Mariinha); rua

Nasceu em Igarapava, SP, em 7/9/1932. Filha de Antônio Garcia da Silveira e Encarnação Granada da Silveira, em 1965, mudou-se para Ribeirão Preto e dedicou-se ao ramo da costura, passando a fabricar e vender roupas em sua loja “Mariinha Modas”. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 19/9/1990.

Maria Godi Bim; rua

Nasceu em Treviso, Itália, em 12/6/1893. Filha de Giovani Good e Luigia Good, casou-se com João Bim e teve 8 filhos. Dedicou toda sua vida à família. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 2/6/1971.

Maria Gombio da Silva; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 10/4/1914. Casou-se com Mário Vitorino da Silva e teve vários filhos. Foi proprietária de estabelecimento comercial no bairro da Lapa, por mais de 30 anos, além de dedicar toda sua vida a campanhas filantrópicas. Faleceu em Ribeirão Preto em 31/10/1974.

Maria Gomes de Souza; travessa

Nasceu na Ilha da Madeira, Portugal, em 15/3/1884. Casou-se ainda em Portugal com José de Freitas Alves e teve 7 filhos. Chegou ao Brasil, em 1912, e passou a residir na cidade de Cravinhos, na Fazenda Bonfim, onde trabalhou na lavoura. Em 1930, transferiu residência para Ribeirão Preto, fixando-se no bairro Santa Cruz do José Jacques. Era propriedade do casal, o Sítio São José, hoje Jardim Irajá, e Chá-cara Santa Maria. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 31/10/1975.

Maria Helena Chaves de C. Rosa; rua

Nasceu em Franca, SP, em 15/5/1934. Filha de Álvaro Lacerda Chaves e Altiva Faria Chaves, chegou a Ribeirão Preto aos seis anos de idade. Casou-se com o advogado, e mais tarde juiz, Oscar Machado de Carvalho Rosa, com quem teve 3 filhas. Contribuiu para várias entidades filantrópicas e campanhas assistenciais. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 15/9/1978.

Maria Idalba Selma Gomes Caldas; rua

Nasceu em Uberaba, MG, em 4/12/1942. Filha de Moíses Selma Gomes e Maria Umbelina Selma Gomes, chegou a Ribeirão Preto em 1952, onde trabalhou na Santa Casa de Misericórdia, na função de atendente de enfermagem, destacando-se pela grande dedicação ao próximo. Casou-se com Doelho Caldas e teve um filho. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 16/1/1989.

Maria Ignez Lopes Rossi, Professora; rua

Nasceu em Guará, SP, em 13/1/1937. Filha de Domingos Lopes e Maria Costa Lopes, chegou com sua família a Ribeirão Preto em 1956. Casou-se com Wanderley Rossi e teve 2 filhos. Depois de 17 anos de casada, voltou aos estudos. Cursou a 7ª e 8ª séries, o colegial, formou-se em pedagogia pela Faculdade Barão de Mauá e habilitou-se em matemática pela Unifran. Começou a lecionar e o fez em várias escolas da cidade, entre elas, “Romualdo Monteiro de Barros”, “Hermínia Gugliano”, “Professor Raul Machado” e “Dom Luiz do Amaral Mousinho”. Foi membro atuante da Paróquia de Santa Rita de Cássia, na função de catequista. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 1º/11/1988.

Maria Izabel Tabary; travessa

Nasceu em Uberaba, MG, em 14/5/1918. Filha de Antônio Gabriel Rezende e Maria Conceição Rezende, residiu em Uberaba até o ano de 1948, onde se casou em 1939, com Florimundo Tabary de Oliveira, com quem teve três filhos. Chegou a Ribeirão Preto com sua família e trabalhou como costureira. Em 1953, adquiriu uma qui-tanda na Vila Tibério que, mais tarde, se tornou uma mercearia, uma das mais equi-padas na época. Em 1971, vendeu a mercearia e passou a trabalhar na padaria de seu filho mais velho, no Jardim Paulista. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 19/12/1976.

Maria Luiza da Silva P. Ramos; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 19/10/1919. Filha de Cássio Silva Ramos e Amé-lia Barcellos Prado, foi enfermeira voluntária da Cruz Vermelha Brasileira em 1944, no final da Segunda Guerra Mundial. Casou-se com José Santo Ramos e teve 4 filhos.

Maria Luiza Medron Gallo; rua

Nasceu em 27/8/1904. Filha de Victor Mendron e Luiza de Santi, saiu de Amparo, SP, e fixou residência em Bonfim Paulista, distrito de Ribeirão Preto, SP. Casou-se em 17/6/1922, com Luiz Alberto Gallo e teve 4 filhos. Dedicou grande parte de seu tempo a entidades filantrópicas, sempre com o objetivo de ajudar aos mais neces-sitados. Faleceu em 10/11/1975.

Maria Luzia Nicola; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 13/12/1907. Filha de Justino Nicola e Maria An- tônia Coppa, casou-se com Antônio Martinez Ruiz e teve uma filha. Dedicou toda sua vida à família e aos amigos.

Maria Maso Barizza; rua

Nasceu em Jardinópolis, SP, em 25/3/1902. Filha de Victório Maso e Adélia Baldo, casou-se com Augusto Barizza e teve 10 filhos. Faleceu em 27/11/1979.

Maria Michelon Querelli; rua

Nasceu em Jardinópolis, SP, em 12/11/1903, filha de Santo Michelon e Ana Rossi, imigrantes italianos nascidos em Pádua. Passou a infância no sítio de seus pais em São Joaquim da Barra, onde conheceu e se casou com Serto Guilherme Querelli, em 1923, com quem teve 4 filhos. Mudou-se para Ribeirão Preto, SP, em 1953, onde faleceu em 14/10/1995

Maria Muniz Saran; rua

Nasceu em Bonfim Paulista, distrito de Ribeirão Preto, SP, em 22/11/1915, filha de Manoel Muniz e Maria de Assumpção de Andrade. Desde jovem apresentou grande religiosidade e, durante muitos anos, levou conforto e ajuda, como benzedeira, àqueles que necessitavam, mesmo após perder a visão aos 60 anos. Casou-se com Ambró-sio Saran, com quem teve seis filhos. Faleceu em Bonfim Paulista dia 4/3/1998.

Maria Nazareth Roseiro; rua

Nasceu em Casa Branca, SP, em 11/11/1896. Filha de José Cassiano de Paula e Bárbara Augusta Nepomuceno de Paula, chegou a Ribeirão Preto em 17/7/1929, onde participou de movimentos comunitários. Foi a primeira professora municipal da cidade de Pontal. Mesmo depois de deixar o magistério, alfabetizou, em sua própria casa, pessoas sem instrução e com poucos recursos financeiros. Casou-se com Carlos Augusto Roseiro e teve 11 filhos.

Maria Neves Sciencia da Silva; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 24/3/1904. Filha de Bernardo Neves e Teresa Neves, casou-se com Raimundo Sciencia da Silva e teve 13 filhos, sendo que três faleceram recém-nascidos. Auxiliou seu marido, no cultivo de horta e criação de animais, na fazenda em que moraram, até seu marido adoecer. Venderam tudo e se mudaram para Ribeirão Preto, SP, onde seu marido faleceu, em 1949, e ela, em 19/6/1959.

Maria Pires Chagas; rua

Nasceu em Santa Rita do Passa Quatro, SP, em 17/12/1917. Filha de Manoel Pires Chagas e Rita de Souza Chagas, casou-se em Araçatuba, SP, com o ferroviário Luiz Alvarenga. Mudou-se para Anápolis, GO, onde nasceram suas duas filhas. Alguns anos depois, fixou residência em Ribeirão Preto, SP, onde nasceu seu outro filho, e onde faleceu, em 5/4/1976.

Maria Quitéria; rua

Nasceu na Bahia, em 27/7/1792, filha de Gonçalo Alves de Almeida e Quitéria Maria de Jesus. Quando se iniciou no Brasil o movimento separatista pró-independência da Bahia, Gonçalo, que não tinha filhos, não quis ajudar. Maria Quitéria pediu permissão para alistar-se, mas o pai não permitiu. Sendo assim, fugiu de casa, cortou os cabelos, vestiu-se de homem e se alistou com o nome de Medeiros, no Regimento de Artilharia, onde permaneceu até ser descoberta por seu pai. Fez parte do Batalhão dos Voluntários do Príncipe e recebeu do Imperador Dom Pedro I, a insígnia de “Cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro”. Casou-se com o lavrador

Maria Spinelli Spadaro; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 26/5/1894. Filha de Caetano Spinelli e Maria Tereza Marzullo Spinelli, casou-se, em 1914, com o farmacêutico Francisco Spadaro, teve 6 filhos e ficou viúva em 1954. Dedicou-se inteiramente ao trabalho como parteira e na educação dos filhos.

Maria Telles Abdalla; rua

Nasceu em Cidnaia, Síria, em 20/4/1909. Filha de Joaquim Talles e Abadia Talles, chegou ao Brasil em 1924. Começou a trabalhar com 13 anos de idade na função de empregada doméstica. Em 1929, casou-se com João Abdalla, viúvo com 4 filhos, e teve mais 3. Ficou viúva em 1940, e transformou sua residência em “Casa do Estudante”, onde atendeu os estudantes da região de Ribeirão Preto e até mesmo de outros Estados. Ofereceu ainda préstimos à Santa Casa de Ribeirão Preto, Festeira da Quermesse do Asilo Padre Euclides, Igreja de Santo Antônio e Catedral de Ribeirão Preto. Faleceu, em 5/4/1981, em Ribeirão Preto, SP

Maria Teodora Voiron, Madre; rua

Nasceu em 6/4/1835 na cidade de Chambéry, Sabóia (comuna francesa). Entrou para o Convento Noviciano das Irmãs de São José e trabalhou como voluntária no tratamento da epidemia de cólera no ano de 1855. Em 1858, as irmãs de São José de Chambéry chegaram ao Brasil e fundaram, por solicitação do bispo Dom Antônio Joaquim de Melo, o primeiro colégio religioso feminino do Estado de São Paulo. Maria Teodora, então com 24 anos de idade, exerceu a função de Madre Superiora do Colégio Nossa Senhora do Patrocínio na cidade de Itu, SP. Foi também a primeira Superiora Provincial das Irmãs de São José no Brasil. Participou da fundação de instituições de ensino a jovens. Faleceu em 17/7/1925.

Maria Tereza Braga Cerri; rua

Nasceu em 29/10/1950, em Sertãozinho, SP. Chegou a Ribeirão Preto ainda criança. Casou-se com Wagner Cerri e teve 4 filhos. Faleceu, dia 4/4/1980, em Ribeirão Preto, SP, aos 29 anos de idade.

Maria Tereza Mônica Basile; praça

Nasceu em 6/11/1889 na cidade de Espírito Santo do Pinhal, SP. Chegou a Ribeirão Preto no ano de 1921, casou-se com Eugênio Basile, com quem teve quatro filhos. Dedicou-se a cuidar dos filhos e do lar.

Mariana; travessa

Referente ao município do Estado de Minas Gerais. A região do atual município foi povoada a partir das expedições bandeirantes no século XVII. Devido à exploração dos aluviões auríferos, a região recebeu grande número de imigrantes originários das Capitanias de São Paulo e Rio de Janeiro. O antigo povoado denominado Ri-beirão do Carmo foi elevado à Vila com o nome de Albuquerque em 1711 (home-nagem ao governador Antônio Albuquerque Coelho Carvalho). Em 1745, recebeu a denominação de Cidade com o nome de Mariana, em homenagem à rainha Dona Maria Ana D’Austria.

Mariana Cândida Rosa Curi; rua

Nasceu em Cravinhos, SP, em 9/7/1888. Casou-se com Felipe Miguel Curi e teve 5 filhos, dentre eles Miguel Curi. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 24/7/1973.

Mariana Junqueira; rua

Denominação anterior: rua do Comércio. Nasceu na Freguesia de Carrancas, bispado de Mariana, MG, em 1871. Filha de Francisco Antônio da Costa e Maria Zenaide de An-drade Diniz Junqueira. Casou-se com o Coronel Francisco Maximia-no Diniz Junqueira e teve os filhos José Diniz, Joaquim Firmino de Andrade Junqueira, Ana Claudina, Francisco Maximiano (Quito Jun-queira), Maria Zemila, Maria Emerenciana, Manoel e Francisca Carolina. Faleceu em Franca, SP, em 1903.

Mariano Casadio; rua

Nasceu dia 5/2/1897, em Ribeirão Preto, SP. Durante muitos anos foi industrial nesta cidade. Também trabalhou no Sindicato dos Motoristas Autônomos e na Sociedade Auxiliadora dos Chauffeurs. Foi sócio-fundador e presidente da Associação Protetora de Veículos de Tração Animal. Era sócio remido do Clube de Regatas, do Sindicato dos Empregados do Comércio, do Balneário de Ribeirão Preto, da Sociedade Dante Alighieri e de outras entidades. Casou-se com Amélia Alves Pereira e teve 9 filhos.

Mariano de Mello, Coronel; rua

Foi integrante do grupo que partiu de Resende, RJ, acompanhando Luiz Pereira Barreto em direção à região de Ribeirão Preto. Residiu na cidade, de 1890 a 1938. Trabalhou como chefe do escritório do Cel. Francisco Schmidt e, posteriormente, foi gerente da Caixa Econômica. Foi ainda dirigente de entidades assistenciais. Na cidade de Ribeirão Preto nasceram seus 9 filhos, entre os quais, o Monsenhor Geraldo, o Padre José e o Cônego Ruy. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 1938

Mariano Pedroso de Almeida; rua

Foi fazendeiro e um dos doadores de terras para a fundação da cidade de Ribeirão Preto. Casou-se com Maria Lourenço do Nascimento.

Mariano Siqueira, Professor; rua

Nasceu em Pirassununga, SP, em 18/2/1874. Filho de Antônio José Rodrigues de Siqueira e Ana de Mello Siqueira, ocupou o cargo de prefeito municipal de Rio Claro. Chegou a Ribeirão Preto em 1912, e exerceu a profissão de advogado. Foi professor de história do Brasil no Ginásio do Estado, consultor jurídico da Sociedade União dos Viajantes (S.U.V.), presidente da Sociedade Legião Brasileira e do dire-tório do extinto Partido Constitucionalista, além de candidato a deputado federal. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 24/4/1942.

Mariinha Ramos, Doutora; rua

Participou do Comitê Feminino da Santa Casa de Misericórdia. Foi uma das funda- doras do Abrigo Ana Diederichsen e madrinha do Botafogo F.C. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 17/5/1972.

Marilena; rua

Nome adaptado do francês Marlene, que é um nome composto por Marie e Helene. Em português, deveria ser Marlena, mas usa-se Marlene ou Marilena.

Marília; rua

Município do Estado de São Paulo. Em 1923, Antônio Pereira da Silva e seu filho José Pereira da Silva foram os pioneiros da região e compraram terras próximas aos rios Feio e Peixe, cujo nome dado foi Alto Cafezal. A partir das terras do major Rodrigues Simões, grande produtor de café, foi criado o Distrito Policial e de Paz em 1926. Em 1928, foi elevado a Município e, em 1933, foi criada a Comarca de Marília.

Marincek; travessa

Nasceu em Jardinópolis, SP, em 28/6/1903. Filho de Francisco Marincek e Francisca Marincek, foi proprietário-agricultor, empresário e aviador. Chegou a Ribeirão Preto, em 1937, e trabalhou como instrutor de piloto de avião, fundando, posteriormente, a escola de Aviação Marincek. Instruiu sessenta e um alunos em diversas cidades de São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Entre seus alunos, estavam sua esposa e seus dois filhos, que foram considerados os menores pilotos do mundo, pois tinham treze anos e já pilotavam. Além disso, em 1939, a família ganhou o predicado de Primeira Família Aviadora do Mundo. Foi diretor do Departamento de Futebol do Palestra Itália E.C. de Ribeirão Preto e, em 1965, com um dos seus filhos, fundou o Ipanema Clube. Recebeu homenagem do Rotary Clube Internacional e, em 1939, ganhou do então presidente Getúlio Vargas, um avião monomotor para a formação de no-vos pilotos. Casou-se com Antonietta Mugnatto Marincek e teve 2 filhos. Faleceu, dia 2/5/1991, em Ribeirão Preto, SP.

Maringá; rua

Município do Estado do Paraná. Inicialmente distrito de Mandaguari, a cidade foi fundada pela empresa Companhia de Melhoramentos do Norte do Paraná em 1947, e elevada à categoria de Município em 1951, desmembrando-se de Mandaguari. O loteamento de suas terras foi feito pela Companhia de Melhoramentos do Norte do Paraná e o projeto urbanístico teve a autoria de Jorge Macedo Vieira.

Marino Bruno Regini; rua

Trabalhou em diversos setores na cidade de Ribeirão Preto, foi gráfico, diretor da Sociedade Socorros Mútuos e um dos fundadores da Associação dos Cronistas e Locutores Esportivos (A.C.L.E.).

Marino Paterlini; rua

Nasceu em Novellara, província de Régio Emílio, Itália, em 1º/10/1897. Filho de Guido Paterlini e Clélia Gasparini Paterlini, em Ribeirão Preto trabalhou como car-roceiro para o frigorífico Morandi. Antigo morador do bairro Ipiranga, colaborou na construção de imóveis residenciais e doou terras para uma travessa. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 23/5/1967.

Mário Roxo, Professor; rua

Seus pais chegaram a Ribeirão Preto no ano de 1886, como colonizadores, trazidos pela palavra de Luiz Pereira Barreto, grande amigo da família. Professor primário, dedicou toda sua vida à educação, tendo, inclusive, mandado imprimir folhetos sobre assuntos históricos, para que os alunos aprendessem os principais episódios da nossa História. Fundou em 1900, na então rua do Comércio, hoje Mariana Junqueira, uma escola de alfabetização. As crianças nascidas no começo do século em Ribeirão Preto, em sua maioria, foram alfabetizadas pelo professor Mário Roxo. Viveu dedicado à sua escola, até 1936.

Mário; travessa

Nome de origem latina que significa viril, másculo.

Mário Amaral Muniz; rua

Nasceu em Igarapava, SP, em 19/6/1923, e mudou-se para Ribeirão Preto aos 15 anos de idade. Foi funcionário do Hospital Psiquiátrico Santa Tereza de Ribeirão Preto, onde trabalhou até se aposentar. Casou-se com Ana Lippi Muniz com quem teve 4 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP.

Mário Andreazza, Ministro; rua

Nasceu em Caxias do Sul, RS, em 20/8/1918. Filho de Atílio Andreazza e Inês Corso Andreazza, foi um dos governantes do Brasil no período militar. Formou-se em 1940, pela Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro, e, um ano depois, recebeu o cargo de segundo-tenente. Em 1943, passou a ser primeiro-tenente e, em 1945, foi promovido a capitão. Logo depois, formou-se major e, em seguida, tenente-coronel. No ano de 1964, foi nomeado oficial-de-gabinete do general Costa e Silva. Foi também ministro dos transportes, sendo o responsável pela construção da segunda pista da rodovia Presidente Dutra, que liga Rio de Janeiro a São Paulo e, pela construção da ponte Rio-Niterói. Exerceu ainda o cargo de ministro do interior e foi instrutor da Escola de Comando e Estado Maior do Exército, participando da missão de instrução brasileira no Paraguai. Faleceu em 19/4/1988.

Mário Autuori, Professor; avenida

Nasceu em São Paulo, SP, em 10/12/1906. Filho de Vicente Autuori e Anunziata Autuori, com 16 anos de idade, trabalhou contra a broca, doença que ameaçava o café, no Serviço de Defesa do Café. Foi convocado pelo Conselho Nacional de Pesquisas Científicas da França para trabalhar e instalar um laboratório na Faculdade de Ciências de Sorbonne, destinado ao estudo da biologia da formiga saúva. Fundou, com o Frei Thomaz Borgmerir, a revista de Antomologia, de âmbito internacional, e foi membro da Union Internacionale Pour Letude des Insectes, com sede em Paris, França. Foi o responsável pela implantação, em São Paulo, do maior Zoológico da América Latina. Depois de 49 anos de estudos da saúva, inaugurou uma colônia ar-tificial de formigas no zoológico paulista. Foi também membro da União Internacional de Diretores de Zoológicos e do grupo fundador do Instituto Biológico de São Paulo. Recebeu o título de Cidadão Paulistano e a condecoração Ordem do Ipiranga. Foi consultor técnico de Serviços Especializados do Meio Ambiente e também sócio- fundador do Rotary Clube. Faleceu, em 1981, em São Paulo.

Mário Bruno Mazzei; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 30/9/1907. Filho de João Mazzei e Luíza Brussolo Mazzei, foi açougueiro e comerciante. Jogou futebol pelo Ítalo-brasileiro, no bairro Ipiranga e foi membro da Sociedade Socorros Mútuos, antiga sociedade Italiana. Casou-se com Gabriela Tavares Mazzei com quem teve 6 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto em 18/5/1949

Mário Cesarino; rua

Nasceu em Rincão, SP, em 15/7/1910. Filho de José Cesarino e Filomena Mancini Cesarino, foi subprefeito, comerciante e fazendeiro no distrito de Guatapará, em Ribeirão Preto, SP. Proprietário da Fazenda Piraju, casou-se com Rosa Martella Cesarino com quem teve 4 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto em 9/5/1967.

Mário de Andrade; rua

Nasceu em São Paulo, SP, em 9/10/1893. Poeta, ficcionista, ensaísta, musicólogo, crítico de arte, professor e jornalista, publicou, em 1917, seu primeiro livro de versos “Há uma gota de sangue em cada poema”. Seu segundo livro, “Paulicéia Desvairada”, colocou-o entre os pioneiros do movimento modernista no Brasil, que culminou na Semana de Arte Moderna em 1922. Em 1928, publicou seu famoso livro “Macunaíma – o herói sem nenhum caráter”, tornando-se o primeiro escritor a usar o verso livre no Brasil. Em 1938, mudou-se para o Rio de Janeiro e exerceu o cargo de diretor do Instituto de Artes na antiga Universidade do Distrito Federal. De volta a São Paulo em 1942, assumiu a cadeira de História da Música no Conservatório Dramático de São Paulo, permanecendo ali por muitos anos. Como fundador e primeiro diretor do Departamento de Cultura da Prefeitura Municipal de São Paulo, fundou a Sociedade de Etnologia e Folclore, o Coral Paulistano e a Discoteca Pública Municipal. Faleceu em São Paulo em 25/2/1945.

Mário de Assis Moura, Doutor; rua

Professor de Geografia do antigo Ginásio do Estado de Ribeirão Preto. Foi pai de vários filhos que se destacaram nas áreas da Magistratura, Segurança Pública e Ministério Público.

Mário de Souza; rua

Foi eletricista e também vereador na 20ª legislatura, no período de 1936 a 1939, pelo PC (Partido Constitucionalista).

Mário Ferreira; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 31/10/1915. Foi atleta do Botafogo F.C. de Ribeirão Preto e, além disso, participou ativamente de movimentos filantrópicos e assistenciais. Casou-se com Leonor Vecchi Ferreira com quem teve três filhas. Faleceu em Ribeirão Preto em 25/8/1991

Mário Ferreira de Andrade; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 31/10/1915. Filho de Antônio Ferreira de Andrade e Josefina de Andrade, foi funcionário do Serviço Nacional de Endemias Rurais, ho-je conhecido como Sucen – Superintendência de Controle de Endemias, e trabalhou como vacinador para o controle da febre amarela em diversas cidades do Estado de São Paulo, principalmente em Ribeirão Preto. Participou ativamente da Igreja Matriz de Santo Antônio no bairro Campos Elíseos. Casou-se com Gilda Passarelli de Andrade com quem teve 7 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto em 25/8/1991.

Mário Ferreira de Souza; rua

Nasceu em Canhotinho, PE. Filho de Francisco de Souza e Antônia Maria da Conceição, casou-se com Teresa dos Santos Souza com quem teve sete filhos. Trabalhou como vigia na Companhia Habitacional de Ribeirão Preto (Cohab), onde conquistou o respeito e a admiração de todos os funcionários. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 10/2/1997.

Mário Gumerato; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, dia 7/5/1915. Trabalhou na casa de calçados Gugliano e na fábrica de calçados Castaldelli. Sempre gostou de música erudita, o que o levou a tocar o instrumento musical chamado piston. Fez parte de uma Banda Municipal que tocava à noite na Praça 7 de Setembro, Praça XV de Novembro e no Bosque Municipal. Deu aulas de piston a vários rapazes da cidade, entre eles o jovem Heldor Meneghetti, que foi tenente-maestro da Banda da Polícia Militar em São Paulo. Foi um dos fundadores da Sociedade Lítero-Musical de Ribeirão Preto e participou como 1º pistonista da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. Casou-se com Tereza de Almeida Gumerato com quem teve duas filhas.

Mário Ignácio; rua

Nasceu em São Paulo, SP, em 12/8/1902. Filho de Miguel Ignácio e Tereza Desidério Ignácio, mudou-se para a Itália quando tinha apenas 7 anos de idade. Em 1911, migrou para Ribeirão Preto. No ano seguinte, estudou em Batatais e retornou a Ribeirão Preto em 1918. Seu primeiro emprego foi no Restaurante Bergamini da Estação Ribeirão Preto da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. Posterior-mente, dedicou-se a outras atividades: servente, balconista e viajante. Foi, ainda, sócio da firma Romeu Costa, viajante comercial da firma Arthur Avelino e Cia., oficial de Gabinete da Secretaria de Justiça de São Paulo e cartorário, entre outros. Participou de diversos clubes e associações e foi um dos fundadores do Partido Democrático em Ribeirão Preto, com Albino de Camargo, Theófilo Siqueira, Antônio Engrácia de Oliveira e outros. Casou-se, em 1923, com Maria Tereza Carvalho Ignácio com quem teve 3 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 18/5/1976.

Mário Marcondes Homem de Mello; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 1º/2/1904, filho de Fabiano Marcondes Homem de Mello e Júlia da Silva Mello. Era administrador e foi eleito vereador em Ribeirão Preto pelo partido UDN (União Democrática Nacional), na legislatura de 1948 a 1951. Foi também vereador e prefeito da cidade de Jardinópolis, nomeado pelo presidente Getúlio Vargas. Casou-se com Maria Ângela Parmella B. de Mello com quem teve 2 filhos.

Mário Martins, Médico; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 8/5/1938. Filho de Jeremias Martins e Hemínia Martins, formou-se na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto em 1964. Dois anos depois, transferiu-se para Franca, onde exerceu as especialidades de anestesis-ta e radiologista, chegando a ser diretor da Santa Casa e um dos fundadores da Unimed. Além disso, freqüentou outras entidades ligadas à área da medicina. Casou-se e teve dois filhos: Antônio Carlos e André Luis. Faleceu em Ribeirão Preto em 1981

Mário Missão; rua

Nasceu em Serra Azul, SP, em 21/12/1913. Filho de Francisco Missão e Amábile Brazão, chegou a Ribeirão Preto por volta de 1949. Foi comerciante e também caminhoneiro particular. Casou-se com Francelina Scarpini Missão com quem teve 5 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP.

Mário Mondi; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 18/5/1922. Filho de Antônio Mondi e Elisa Tomazini, foi proprietário da Pedreira São Paulo, onde explorou o ramo extrativo e comercial de pedra. Casou-se com Vera Mondi com quem teve 3 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto em 10/1/1984.

Mário Patton; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 30/5/1918. Filho de Ângelo Patton e Eva Rossi, aos 12 anos, começou a trabalhar como engraxate e, em seguida, trabalhou na barbearia pertencente à sua família. Posteriormente, em sociedade com seu pai, inaugurou a Casa Patton na avenida Saudade, onde trabalhou e dedicou toda sua vida. Com o tempo, a Casa Patton tornou-se uma importante referência não só para o comércio do bairro Campos Elíseos, mas para a cidade e toda a região. Faleceu em Ribeirão Preto em 8/7/1992.

Mário Ribeiro de Araújo, Professor; rua

Nasceu em Espírito Santo do Pinhal, SP, em 24/8/1890. Filho de Manoel C. de Araújo e Tereza Ribeiro de Araújo, foi um dos fundadores da Faculdade de Farmácia e Odontologia de Ribeirão Preto, onde ocupou a cadeira de ortodontia, e era, também, cirurgião-dentista. Foi tesoureiro da Maternidade Sinhá Junqueira, dirigiu a Associação dos Cegos, fundou e organizou o Ginásio Espírita Apóstolo Paulo, destinado a atender os estudantes sem recursos. Foi prefeito de Ribeirão Preto no período revolucionário, ocupou cargos de administração da Sociedade Lítero-Musical e auxiliou a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. Casou-se com Francisca Pompeu de Araújo com quem teve 7 filhos. Faleceu no dia 4/5/1965.

Mário Robusti; rua

Nasceu em São Simão, SP. Filho de Pascoal Robusti e Tercília Robusti, ingressou na profissão de marceneiro quando a família se mudou para Ribeirão Preto. Tra-balhou primeiramente com Vicente Barilari, com quem aprendeu os segredos da profissão. Prestou concurso para professor na Escola Industrial José Martiminiano da Silva, porém passou na cidade de São Carlos. Como não quis se mudar de Ri-beirão Preto, não trabalhou na escola. Depois, trabalhou na fábrica de móveis De-lloiagono e, posteriormente, com o marceneiro Silvestre Grandini, até se estabelecer em 1932. Com dois irmãos, abriu uma fábrica de móveis, que continua até hoje. Ca-sou-se com Delvina Robusti com quem teve 4 filhos. Em 28/5/1983, foi agraciado com a Medalha do Legislativo pelos relevantes serviços prestados a Ribeirão Preto. Faleceu em 9/7/1985.

Mário Rodrigues da Silva, Professor; rua

Nasceu em Bonfim Paulista, distrito de Ribeirão Preto, SP, em 7/4/1910. Filho de Jarbas Rodrigues da Silva e Maria Moreira da Silva, formou-se pela Escola Normal de Ribeirão Preto. Foi supervisor de ensino em Ribeirão Preto, Monte Alto, Batatais, Franca, São Simão e Sertãozinho. Na cidade de Jaboticabal, foi chamado para exercer o cargo de inspetor auxiliar. Por várias vezes, foi delegado de Ensino, em substituição aos efetivos. Aposentou-se em 1969, contando com mais de 35 anos de serviços prestados ao Magistério Público. Recebeu a Medalha da Constituição, por ter participado da Revolução Constitucionalista de 1932. Foi também presidente do grupo dos Cravos Vermelhos e do Centro do Professorado Católico de Ribeirão Preto. Casou-se em junho de 1936 com Geraldina Aguiar Barbosa com quem teve 3 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto em 24/4/1979.

Mário Sgliane Cintra; rua

Nasceu em Igarapava, SP, em 4/1/1943. Chegou a Ribeirão Preto, em 1947, trabalhou na rádio Ribeirão Preto (79), onde desempenhou as funções de porteiro, operador de áudio e técnico de som. Casou-se com Creuza da Rocha Cintra com quem teve 3 filhos.

Mário Soares de Souza; rua

Nasceu em Bonfim Paulista, distrito de Ribeirão Preto, SP, em 8/5/1948. Filho de Benedicto Soares de Souza e Justina Gomes da Silva Souza, foi funcionário da empresa Ribeirão Diesel S.A. e casado com Sebastiana Silva e Souza. Faleceu em Ribeirão Preto no dia 7/2/1991.

Mário Spanó; praça

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 21/2/1920. Filho de Antônio Spanó e Laura Martins Spanó, iniciou sua vida política como vereador pelo partido PDC (Partido Democrata Cristão), na 5ª legislatura, de 1º/1/1964 a 31/1/1969, sendo reeleito na 6ª e 7ª legislaturas pela Arena. Foi secretário nos anos: 1964, 1965, 1967, 1969, 1971 e 1972. Exerceu a segunda-secretaria de Comissões de Agricultura, Indústria e Comércio, Finanças e Orçamento, Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Educação, Cultura e Redação. Participou como representante de Ribeirão Preto nos Congressos Municipais em Santos, Manaus, Guarujá e Santiago do Chile. Faleceu no exercício da vereança, em 10/4/1973, em Ribeirão Preto.

Mário Titoto; rua

Nasceu em Serrana, SP, em 9/11/1919. Filho de Ricardo Titoto e Luiza Bertho, começou a trabalhar muito cedo, como carroceiro, passando posteriormente a trans-portar cana. A partir daí, tornou-se fazendeiro e agricultor, sendo um dos mais con-ceituados da região. Vereador da cidade de Serrana, casou-se com Lídia Biagi Ti-toto com quem teve dez filhos. No ano de 1963, mudou-se com a família para Ri-beirão Preto, SP, para proporcionar melhores condições de estudo para seus filhos. Em Ribeirão, intensificou suas atividades econômicas. Participou dos problemas comunitários e sempre esteve disposto a ajudar os menos favorecidos. Faleceu em 4/1/1977.

Mário Tocchini; rua

Nasceu em Guatapará, distrito de Ribeirão Preto, SP, em 5/6/1911. Filho de Pedro Tocchini e Luiza Marquesi, foi comerciante e industrial. Em 1928, com seu genitor, colocou um ônibus para fazer o trajeto Ribeirão Preto – Rincão. Em 1930, trabalhou como mecânico de automóveis. Participou da Revolução Constitucionalista de 1932. Em 1933, foi para São Paulo e se especializou no ramo de refrigeração à convite dos agentes da Chevrolet, pois em Ribeirão Preto não existia esse ramo de atividade. No ano seguinte, voltou para Ribeirão e ampliou suas instalações, oferecendo me-lhores serviços à população e região. No período de 1938 a 1943, interessou-se pe-la política da cidade e participou das reuniões na Câmara Municipal. Em 1946, abriu, em sociedade com o irmão, a firma “Mário Tocchini & Irmão”, fabricando ge- ladeiras e balcões frigoríficos. Casou-se com Elisa Perujo Tocchini com quem teve 2 filhos. Faleceu, dia 1º/10/1947, em Ribeirão Preto.

Marisa; rua

O nome é uma adaptação do francês Marise que, por sua vez, é a redução de Marie Louise.

Maroim; travessa

Referente ao município de Maruim, SE. O nome da cidade vem do inseto maruim (os antigos chamavam maroim) que, em tupi, significa mosca pequena ou mosquito. A primeira povoação de Maruim teve origem em um local chamado Mombaça, porém, devido às endemias, os habitantes abandonaram o local e se transferiram um pouco mais para cima, onde, atualmente, se situa a cidade. Em 1828, o povoado foi elevado à Vila e, no ano de 1835, recebeu o nome de Santo Amaro de Maruim. Em 1854, foi elevada à categoria de Cidade com a denominação Maruim.

Marsílio Del Rosso; rua

Nasceu em Pisa, Itália. Chegou com seu pai ao Brasil, aos treze anos e, inicialmente, fixaram residência na cidade de Santos. Devido às dificuldades em arrumar emprego, mudaram-se para Ribeirão Preto onde se dedicaram à derrubada da mata da região periférica da cidade, para a produção de carvão vegetal, fonte de energia da época. Casou-se com Maria Milani com quem teve 9 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 8/3/1958.

Martim Afonso de Souza; rua

Nasceu em Vila Viçosa, por volta de 1490, 1500. Foi chefe da primeira expedição colonizadora do Brasil em 1530. Nomeado capitão da esquadra e conselheiro da Coroa com poderes para ser capitão de todas as terras que descobrisse e, com plena jurisdição sobre os seus comandados, inclusive para aplicar pena de morte, partiu de Lisboa rumo ao Brasil em 3 de dezembro de 1530, com seu irmão Pero Lopes de Souza. Chegou à costa de Pernambuco e rumou para o sul, passando pelo Rio de Janeiro, Cananéia e Santa Catarina onde sofreu um naufrágio. Em 1º de janeiro de 1532, retornou e se instalou no porto de São Vicente no dia 20 do mesmo mês. Em São Vicente, estabeleceu o primeiro marco real da colonização e fez as primeiras doações de sesmarias (e cartas de datas), mas o Rei Dom João III, neste mesmo ano, dividiu o Brasil em Capitanias Hereditárias, ficando Martim Afonso com a de São Vicente. Em 1533, retornou a Portugal e, no ano seguinte, foi nomeado capitão-mor do Mar das Índias. Seguiu para o Oriente onde permaneceu até 1539 e, posteriormente, de 1541 a 1545. Faleceu em Lisboa, Portugal, em 21 de julho de 1564 ou 1571

Martim Francisco; rua

Nasceu em Santos, SP, em 19/4/1775. Irmão e genro de José Bonifácio, formou-se, em 1798, em matemática e filosofia na Universidade de Coimbra. Em 1823, foi membro da Assembléia Constituinte por São Paulo e, pela mesma província, deputado, de 1836 a 1842. Foi ministro da Fazenda no Primeiro Império, no chamado Gabinete dos Andradas (1822), e o primeiro-ministro da Fazenda do Segundo Impé-rio, no Gabinete da Maioridade (1840). No Ministério, executou uma política econômi-ca nacionalista e mostrou-se inimigo de empréstimos externos. Integrou também o Conselho do Imperador. Deixou obras escritas sobre mineralogia e uma “Memória” sobre estatística. Casou-se com sua sobrinha, Gabriela Frederica, com quem teve 3 filhos. Faleceu em Santos em 23/2/1844.

Martinico Prado; rua

Nasceu em São Paulo, SP, em 17/11/1843. Filho de Martinho da Silva Prado e Veridiana Valéria da Silva Prado, tinha o apelido de Martinico. Passou sua infância na chácara da família e, aos 17 anos, ingressou na Escola de Direito de São Paulo.Durante o período de faculdade, iniciou a militância em prol das causas abolicionista e republicana. Em 1865, alistou-se para participar da Guerra do Paraguai onde ficou por cinco meses. Formou-se em 1866 e foi nomeado promotor, demitindo-se em seguida. Em 1868, casou-se com Albertina de Morais Pinto e mudou-se para o atual município de Araras, onde administrou as fazendas de seu pai, Campo Alto e Santa Cruz. Como fazendeiro, desbravou terras e formou várias fazendas de café. Em Araras, foi vereador e nomeou várias ruas da cidade com nomes de personagens da História ligados à democracia e à liberdade. Com a visita do Imperador àquela cidade, os nomes foram cobertos ou substituídos às pressas. Em 1876, mudou-se para São Paulo, filiou-se ao Partido Republicano e ingressou na política como deputado na Assembléia Provincial. Foi um dos fundadores da Sociedade Promotora da Imigração em 1876, entidade que tinha como objetivo a introdução de imigrantes europeus na lavoura de café em substitui-ção à mão-de-obra escrava. Em 1877, visitou a Vila de Ribeirão Preto e escreveu vários artigos no jornal “Província de São Paulo” (atual “O Estado de S. Paulo”), exaltando a fertilidade das terras da região. Em seguida, adquiriu a fazenda Albertina e, em 1885, comprou a fazenda Guatapará, onde utilizou mão-de-obra livre com pagamento determinado e registro em cartório, plantando mais de 1,8 milhão de pés de café. Em sociedade com seu irmão, adquiriu depois a fazenda São Martinho. Em Ribeirão Preto, Martinho Prado foi proprietário de uma chácara adquirida em 1889 de Rodrigo Pereira Barreto. A casa da chácara, demolida na década de 1970, ficou conhecida como “Palacete Martinho Prado” e, posteriormente, foi adquirida pela Companhia Antarctica Paulista, lá funcionando a sede da Fundação Antonio e Helena Zerrener. Foi pai de doze filhos. Faleceu em São Paulo em 28/7/1906.

Martins Pena; travessa

Nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 5/11/1815. Teólogo brasileiro, estudou comércio, artes, pintura e música. Mais tarde, dedicou-se ao estudo de línguas estrangeiras e entrou para a carreira diplomática. Escreveu várias peças de teatro, baseando-se nos costumes do Rio de Janeiro. Faleceu, vítima de tuberculose, em 7/12/1858, aos 33 anos de idade.

Martins Reche; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 28/10/1921. Filho de João Pedro Reche e Francisca de Oliver Chacon Reche, ainda jovem, iniciou sua vida profissional nas Indústrias Matarazzo, onde se aposentou após 33 anos de trabalho ininterruptos. Participou de movimentos sindicais, entre eles: Movimento do Círculo Operário, Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem e na Associação Atlética Matarazzo. Casou-se com Leonor Agostinho Reche. Faleceu em Ribeirão Preto em 1º/1/1985.

Masaharu Taniguchi, Doutor; rua

Nasceu em Kobe, Japão, em 22/11/1893. Em 1911, formou-se na Universidade de Waseda, Tóquio, em literatura inglesa. Fez doutorado em filosofia pelo Religius Sciense Institute nos EUA. Foi escritor e, em 1930, fundou a revista Seicho-No-Ie e a entidade religiosa de mesmo nome. Em 1932, foram publicados os primeiros exemplares de sua obra “A Verdade da Vida”. A partir de 1962, acompanhado de sua esposa Teruko, realizou diversas conferências pelo mundo e recebeu a condecoração “Ordem do Ipiranga” do Governo do Estado de São Paulo. Escreveu por volta de 400 obras. Faleceu em 17/6/1985 na cidade de Nagasaki, Japão, aos 92 anos de idade.

Mascarenhas de Morais, Marechal; rua

Nasceu em São Gabriel, RS, em 13/11/1883. Filho de Lafaiete Apolinário de Moraes e Manuela Mascarenhas de Moraes, cursou como cadete a Escola Preparatória e de Tática do Rio Pardo, onde se formou em 1899. Como militar, ocupou os cargos de alferes-aluno, tenente, capitão major e tenente-coronel. Em 1931, foi promovido, por merecimento, a coronel; em 1937, a general-de-brigada e, em 1942, a general- de-divisão. Participou da 2ª Guerra Mundial recebendo a patente de marechal do Exército, em reconhecimento à sua bravura em combate. Faleceu em 17/9/1968.

Mateus, São; travessa

Filho de Alfeu, viveu durante o século I. Era cobrador de impostos em Cafarnaum e foi um dos discípulos de Jesus Cristo. Autor do Evangelho de Mateus e o primeiro a documentar a vida de Jesus, acompanhou de perto a vida pública de Cristo e, em determinadas passagens de seu evangelho, podemos notar traços de sua antiga profissão de cobrador de impostos. Também esteve presente na Última Ceia. Seu nome verdadeiro era Levi.

Matheus José dos Reis, Capitão; rua

Um dos primeiros habitantes de Ribeirão Preto, nasceu, em 21/9/1792, no Sítio dos Batatais. Filho de Manuel José dos Reis de Araújo e Maria Madalena de Jesus, casou-se em Franca, em 1814, com Prudência Maria de Jesus. Em 1822, ocupou o posto de alferes e, em 1835, recebeu a patente de capitão. Em 1829, registrou seu ferro de marcar gado e declarou-se possuidor da Fazenda Mata do Rio Pardo, localizada às margens do rio Pardo, possivelmente próxima à confluência do ribeirão Tamanduá, onde sua mãe e irmãos possuíam a Fazenda da Figueira. Tentou apossar-se das terras próximas às vertentes do ribeirão Preto e do córrego das Palmeiras, mas isso resultou numa demanda judicial, entre 1834 e 1846, com a família Dias Campos. Faleceu antes de 1846, deixando os filhos José Mateus dos Reis (que fez as primeiras doações de terras para a formação do Patrimônio de São Sebastião), Maria Anselma dos Reis, João Mateus dos Reis, Francelina Maria Teodora, Ananias José dos Reis e João Urias dos Reis.

Mathias Gonçalves; rua

Nasceu na Espanha em 16/10/1898. Filho de Miguel Gonzales e Maria Veiga Gon-zales, chegou ao Brasil com sua família, aos dois anos de idade, no ano de 1900. Começou sua vida profissional na lavoura da Fazenda Guanabara onde morava e, ao completar 20 anos, passou a trabalhar na Companhia Paulista de Força e Luz como ajudante de eletricista. Desligou-se da empresa em 1928 e passou a trabalhar por conta própria. Em 1930, abriu uma loja que recebeu o nome de “A Renovadora Elétrica”, tendo como sócio Romeu Ceoloto. Até aproximadamente o ano de 1950, boa parte das instalações de Ribeirão Preto e região foram feitas por Mathias e seus funcionários. Foi fundador das Indústrias Spagnol (hoje Spagnol S.A.), da qual fez parte até o ano de 1973. Casou-se com Martinha Rosalia Cosme Gonçalves com quem teve dois filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 8/12/1974.

Mathilde Carolina de Souza; rua

Nasceu em Pirassununga, SP, em 14/3/1858. Filha de Francisco Gonçalves Godoy e Flora Maria das Dores, mudou-se para Ribeirão Preto em 1889, onde dedicou sua vida à família. Casou-se com Saturnino de Souza com quem teve 7 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 5/6/1899.

Matilde Pinho Sant’Anna (Dona Pequitita); rua

Nasceu em 1908. Era viúva do jornalista Antônio Machado Sant’Anna, com quem teve quatro filhos. Faleceu em 29/9/1987.

Mato Grosso; rua

Estado brasileiro cuja capital é Cuiabá. Seus primeiros habitantes foram trazidos pelos padres jesuítas, em 1680. A região começou a ser desbravada pelos bandei-rantes devido à descoberta de ouro durante o século XVIII. Em 1748, foi criada uma capitania para defender as fronteiras conquistadas. Em 1752, foi fundada a Vila Bela que, posteriormente, foi elevada à categoria de capital da província de Mato Grosso. Em 1979, o Estado foi dividido em dois, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Mauá, Barão de; praça

Nasceu em Arroio Grande, RS, em 28/12/1813. Filho de João Evangelista de Ávila e Souza e Mariana de Jesus Batista Carvalho, mudou-se para o Rio de Janeiro com o tio, em 1822, aos 9 anos, onde trabalhou como caixeiro num estabelecimento comercial. Com onze anos, trabalhou no comércio de tecidos do português Antônio Pereira de Almeida e, em 1828, foi promovido a guarda-livros. Foi o responsável pela construção da primeira estrada de ferro do Brasil, ligando o Rio de Janeiro a Petrópolis, inaugurada em 1854. Foi ainda investidor na construção de várias fer-rovias no Brasil e no exterior, como a de Pernambuco e São Francisco e as estradas de ferro que cortavam a Serra do Mar. Criou, em 25/4/1851, o Banco do Brasil e, em 1874, inaugurou a primeira linha de comunicação entre o Brasil e a Europa feita através de um cabo submarino que atravessou o Oceano Atlântico. Em 30/4/1854, recebeu o título de Barão de Mauá e, em 25/4/1874, o título de Visconde de Mauá. Vendeu a maioria de suas empresas a capitalistas estrangeiros para liquidar suas dívidas após a falência das suas empresas. Barão de Mauá teve idéias políticas de caráter liberal e defendeu o abolicionismo. Casou-se com sua sobrinha Maria Joa-quina Machado, com quem teve 12 filhos. Faleceu em Petrópolis, RJ, em 21/10/1889.

Maués; avenida

Palavra de origem indígena que significa papagaio falador. Município do Estado do Amazonas. A região onde se localiza o município era habitada pelos índios maués. Este nome designa também um rio que atravessa a região. Em 1833, o povoado, co-nhecido por Láusea, foi elevado à categoria de Vila e, em 1865, passou a chamar-se Vila da Conceição e, em 1892, a chamar-se Maués. A Comarca foi criada em 1895

Maurílio Biagi; avenida

Nasceu em Pontal, SP, no sítio Vargem Rica, em 4/12/1914. Filho de Pedro Biagi e Eugenia Viel Biagi, cursou o externato Cezário Mota e Liceu Salesiano na cidade de Campinas, onde se formou contador. Desde jovem, trabalhou ao lado de seu pai e irmãos na Usina da Pedra em Serrana, SP. Em 1936, comprou, com outros sócios, a Usina Santa Elisa que, sob sua administração, foi transformada de um pequeno engenho a uma das mais bem equipadas usinas de açúcar e álcool da região. Pioneiro e expoente do agronegócio, investiu em recursos técnicos e humanos para a criação e desenvolvimento de um diversificado conjunto de empresas divididas em 3 grandes grupos: Zanini (com diversas empresas controladas e vinculadas), Refrescos Ipiranga S.A. e Usina Santa Elisa S.A. Casou-se com Edilah Lacerda Biagi com quem teve 8 filhos. Faleceu em Sertãozinho, SP, em 21/2/1978, sendo sepultado na Usina Santa Elisa.

Mauro Lepera; rua

Foi comerciante e trabalhou como vendedor de veículos em Ribeirão Preto, SP.

Max Bartsch; rua

Nasceu em Nuremberg, Alemanha, dia 9/4/1888. Filho de Henrique Bartsch e Francisca Bartsch, residiu na Inglaterra e, em 1913, transferiu-se com seus pais e irmãos para a região de Ribeirão Preto. Morou na fazenda de Antônio Uchoa em Jardinópolis e na Fazenda Santa Helena de Francisco Schmidt. Em 1914, mudou-se para Ribeirão Preto, onde foi contratado para trabalhar na Prefeitura como jardineiro, profissão esta herdada de seu pai. Foi o responsável pelo plantio do gramado do antigo campo do Comercial Futebol Clube, plantou as palmeiras das praças da Bandeira, XV de Novembro e Schmidt e foi também autor das obras de nivelamento do campo do Botafogo Futebol Clube na Vila Tibério. Na década de 1920, foi contratado pela Companhia Antarctica Paulista, onde ocupou os cargos de fiscal, subgerente e gerente de 1930 a 1942. Foi também procurador da Fundação Antônio e Helena Zerrener até 1970. Casou-se em 1922, com Emília Engrácia, com quem teve quatro filhos, e quem o ajudou a fundar a Creche Santo Antônio nos Campos Elíseos. Foi presidente da Sociedade Amiga dos Pobres, presidente-honorário do Botafogo Futebol Clube, colaborou para a fundação da rádio PRA-7, da Sociedade Recreativa, Sociedade União dos Viajantes (SUV), Sindicato Operário e Palestra Itália Futebol Clube. Foi também um músico atuante na cidade, arte a qual se dedicava desde a infância. Tocava violão, violino, cítara e, em 1923, integrou a orquestra Sociedade de Concertos Sinfônicos de Ribeirão Preto. Por volta de 1928, criou, com Camilo Mércio Xavier, Francisco de Biase, Arthur Marsicano e Raniero Maggiori, o Quinteto Max e, na década de 1930, integrou o Jazz Band Cassino Antarctica. Em 23 de maio de 1938, foi um dos fundadores da Sociedade Musical de Ribeirão Preto, ocupando o cargo de presidente de 1938 a 1942. Foi, ainda, o criador da fórmula da cerveja e do chope “Creoula”, e um dos responsáveis pela doação do terreno da Companhia Antarctica na rua Américo Brasiliense para a construção do prédio dos Correios e Telégrafos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 20/6/1970.

Max João Waldemar Jentzch; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 1914. Casou-se com Cecília Mesquita Jentzch com quem teve dois filhos. Faleceu em Ribeirão Preto em 13/9/1984.

Maximino de Almeida; rua

Nasceu na Bahia em 1912. Era conhecido como Zinho. Chegou a Ribeirão Preto, em 1918, começando sua vida profissional como trabalhador braçal, passando depois a exercer a função de motorista de caminhão. Logo depois, adquiriu um pequeno açougue na av. Francisco Junqueira e, mais tarde, pela sua dedicação e esforço, conseguiu se estabelecer com uma mercearia no Mercado Municipal de Ribeirão Preto. Faleceu em 1964

Mauro Lepera; rua

Foi comerciante e trabalhou como vendedor de veículos em Ribeirão Preto, SP.

Max Bartsch; rua

Nasceu em Nuremberg, Alemanha, dia 9/4/1888. Filho de Henrique Bartsch e Francisca Bartsch, residiu na Inglaterra e, em 1913, transferiu-se com seus pais e irmãos para a região de Ribeirão Preto. Morou na fazenda de Antônio Uchoa em Jardinópolis e na Fazenda Santa Helena de Francisco Schmidt. Em 1914, mudou-se para Ribeirão Preto, onde foi contratado para trabalhar na Prefeitura como jardineiro, profissão esta herdada de seu pai. Foi o responsável pelo plantio do gramado do antigo campo do Comercial Futebol Clube, plantou as palmeiras das praças da Bandeira, XV de Novembro e Schmidt e foi também autor das obras de nivelamento do campo do Botafogo Futebol Clube na Vila Tibério. Na década de 1920, foi contratado pela Companhia Antarctica Paulista, onde ocupou os cargos de fiscal, subgerente e gerente de 1930 a 1942. Foi também procurador da Fundação Antônio e Helena Zerrener até 1970. Casou-se em 1922, com Emília Engrácia, com quem teve quatro filhos, e quem o ajudou a fundar a Creche Santo Antônio nos Campos Elíseos. Foi presidente da Sociedade Amiga dos Pobres, presidente-honorário do Botafogo Futebol Clube, colaborou para a fundação da rádio PRA-7, da Sociedade Recreativa, Sociedade União dos Viajantes (SUV), Sindicato Operário e Palestra Itália Futebol Clube. Foi também um músico atuante na cidade, arte a qual se dedicava desde a infância. Tocava violão, violino, cítara e, em 1923, integrou a orquestra Sociedade de Concertos Sinfônicos de Ribeirão Preto. Por volta de 1928, criou, com Camilo Mércio Xavier, Francisco de Biase, Arthur Marsicano e Raniero Maggiori, o Quinteto Max e, na década de 1930, integrou o Jazz Band Cassino Antarctica. Em 23 de maio de 1938, foi um dos fundadores da Sociedade Musical de Ribeirão Preto, ocupando o cargo de presidente de 1938 a 1942. Foi, ainda, o criador da fórmula da cerveja e do chope “Creoula”, e um dos responsáveis pela doação do terreno da Companhia Antarctica na rua Américo Brasiliense para a construção do prédio dos Correios e Telégrafos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 20/6/1970.

Max João Waldemar Jentzch; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 1914. Casou-se com Cecília Mesquita Jentzch com quem teve dois filhos. Faleceu em Ribeirão Preto em 13/9/1984.

Maximino de Almeida; rua

Nasceu na Bahia em 1912. Era conhecido como Zinho. Chegou a Ribeirão Preto, em 1918, começando sua vida profissional como trabalhador braçal, passando depois a exercer a função de motorista de caminhão. Logo depois, adquiriu um pequeno açougue na av. Francisco Junqueira e, mais tarde, pela sua dedicação e esforço, conseguiu se estabelecer com uma mercearia no Mercado Municipal de Ribeirão Preto. Faleceu em 1964

Medeiros e Albuquerque; rua

Nasceu em Recife, PE, em 4/9/1867. Foi professor, jornalista, político, contista, poe-ta, romancista, teatrólogo, ensaísta, memorialista brasileiro e autor da poesia do hi-no da Proclamação da República. Foi professor de mitologia na Escola Nacional de Belas Artes e membro da Academia das Ciências de Lisboa. Entre 1896 e 1897, compareceu às sessões preliminares de instalação da Academia Brasileira de Letras, sendo o fundador da Cadeira número 22. Faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 9/6/1934.

Meira Júnior; avenida

Nasceu em Piraí, RJ, em 26/9/1875. Formado em direito, foi um dos fundadores e presidente da Companhia Cervejaria Paulista e o principal idealizador e construtor do Theatro Pedro II. Foi também vereador, deputado estadual, federal, senador por São Paulo, além de delegado de polícia, vice-presidente e presidente da Câmara Municipal de Ribeirão Preto. Participou da fundação da Orquestra Sinfônica e atuou como presidente da Ordem dos Advogados de São Paulo, na Regional de Ribeirão Preto. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 27/7/1952.

Mem de Sá; rua

Nasceu em Portugal, entre 1498 e 1500. Era irmão do poeta Francisco Sá de Miranda e tio de Estácio de Sá, que fundou a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro em 1565. Formou-se em direito, seguiu carreira como professor, desembargador e corregedor na corte em Lisboa. Em 1537, recebeu a doação de uma sesmaria na Capitania de Ilhéus, mas nunca a visitou. Em 1556, foi nomeado, pelo Rei Dom João III, governador-geral. Chegou ao Brasil para assumir o seu posto em janeiro de 1558. Casou-se com Guiomar Faria com quem teve os filhos Fernão de Sá, João Roiz e Beatriz. Em 1569, fez seu testamento, solicitando ser sepultado no Mosteiro de Jesus na cidade de Salvador. Faleceu em 12/3/1572

Mercedes Rizzo; praça

Nasceu em Mendonça, Argentina. Filha de Miguel Cajuella e Isabel Cajuella, casou-se com Antônio Rizzo com quem teve 4 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 30/1/1985.

Mesquita; travessa

Homenagem à família Mesquita. Uma mesquita é um local de culto para os seguido-res do islamismo.

Messias Gomes da Silva; rua

Nasceu em São João Batista da Glória, MG, em 11/9/1929. Era lavrador e residiu em fazendas de Minas Gerais, onde, ainda jovem, contraiu a doença de Chagas. Mudou-se para Cássia, MG, no início da década de 50, onde aprendeu o ofício de pedreiro. Em 1966, fixou residência em Ribeirão Preto e atuou na área da construção civil, até sua morte, prematura, causada pela doença. Casou-se com Geni Maria Alves com quem teve 7 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 10/12/1970.

México; rua

País localizado na América do Norte. Limita-se ao norte com os Estados Unidos e ao sul com Belize e Guatemala. Sua capital é a Cidade do México.

Migrantes, dos; rua

Palavra de origem latina que significa “que ou quem migra”; “que se desloca ou passa de um lugar para outro”. Homenagem às pessoas e grupos familiares que migraram para Ribeirão Preto.

Miguel Evangelista; rua

Nasceu na Itália em 27/11/1899. Chegou ao Brasil ainda jovem, residindo, inicial-mente, em Cravinhos e, posteriormente, em Ribeirão Preto. Casou-se com Antônia Raspa Evangelista com quem teve nove filhos. Foi um exemplo de amor ao próximo e dedicação ao trabalho. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 12/8/1975.

Miguel Baracchini; rua

Nasceu no ano de 1896. Filho de João Baracchini e Zurmira Taban, foi inspetor regional da Sul América Capitalização. Dedicou-se à arte e às entidades filantró-picas. Casou-se com Walmira Mariotto Baracchini com quem teve uma filha. Era irmão do professor Antônio Baracchini, um dos fundadores da Faculdade de Farmá-cia e Odontologia de Ribeirão Preto. Faleceu em 26/6/1965.

Miguel Biondi, Dom; travessa

Nasceu em Rapolano, Itália, em 17/10/1879. Filho de José Biondi e Catarina Rossi, ingressou na vida religiosa e fez seus primeiros votos em Settignano, Florência (Itália), em 1896. Foi ordenado sacerdote pelo Cardeal Ferrari, em Milão, Itália, no ano de 1903. Chegou ao Brasil em 1921 e, em 1929, foi eleito Prior do Mosteiro de Santa Maria de Monte Oliveto em Ribeirão Preto. Em 8 de setembro de 1939, foi eleito Abade e recebeu a solene bênção abacial das mãos de Dom Alberto José Gonçalves. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 4/8/1949.

Miguel Brisola de Oliveira, Coronel; rua

Foi prefeito do município de Presidente Prudente, SP, de 16/12/1936 a 19/8/1938.

Miguel Couto; rua

Nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 8/5/1900. Filho do médico Miguel de Oliveira Couto e Maria Barroso Jales Couto, formou-se em medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e foi um dos mais notáveis médicos brasileiros. Pensador, tribuno e escritor, pertenceu à Academia Brasileira de Letras e, em 1930, entrou para a política sendo eleito para deputado estadual pelo Rio de Janeiro em 1934. Na Câmara, foi presidente da Comissão de Saúde e atuou na elaboração de projetos de lei sobre saúde pública. Defendeu a criação do Ministério da Saúde e os direitos trabalhistas dos médicos do interior, participou ativamente de campanhas de combate à malária e à esquistossomose, da vacinação contra a difteria e pelo salário mínimo da classe médica. Foi presidente da Academia Nacional de Medicina e, em 1953, foi nomeado primeiro-ministro da Saúde do Brasil, quando da criação desta pasta pelo então presidente Getúlio Vargas. Voltou à Câmara dos Deputados, e, eleito para o governo estadual do Rio de Janeiro, renunciou em 1958, para concorrer ao Senado Federal, sendo eleito. No período do Golpe Militar de 1964, entrou para a Arena, partido que apoiou o golpe e, em 1966, ganhou a eleição para deputado federal pelo Rio de Janeiro. Faleceu durante seu mandato, em 2/5/1969, enquanto viajava para Guarapari, ES.

Miguel Darahen; avenida

Nasceu em 6/12/1915. Filho de Jorge Darahem e Maria Henriqueta Grandini Dara-hem, formou-se em contabilidade pela Instituição Moura Lacerda em 1936. Foi viajante e representante comercial de várias empresas, sócio-proprietário da Indústria de Cadeiras Cristófani, da Indústria de Calçados Castaldelli e, também, fundador da Indústria de Cadeiras Santa Cruz. Colaborou com instituições filantrópicas. Casou-se com Nazira Nealme Darahem com quem teve 7 filhos. Faleceu em 15/10/1984.

Miguel Del Ré; rua

Nasceu na província de Campobasso, Itália, dia 16/2/1870, filho de João Del Ré e Dorotéa D’Aquilla. Chegou ao Brasil com sua esposa no ano de 1895 e fixou residência em Pedreiras, SP, onde trabalhou na exploração de jazidas de calcário. Posteriormente, mudou-se para Rifaina, SP, e, em 1907, transferiu-se com sua família para Ribeirão Preto, onde trabalhou como construtor de obras. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 28/6/1948.

Miguel Delloiagono; rua

Nasceu em 22/3/1884, na província de Nápoles, Itália. Filho de José Delloiagono e Luiza Delloiagono, aos 9 anos freqüentou a Escola de Belas Artes. Chegou ao Brasil ainda adolescente, com seu pai e irmãos. Por volta de 1901, montou com seus irmãos uma oficina para fabricar móveis, chamada Fábrica de Móveis São Sebastião. Em 1903, mudou o nome da firma para Casa de Móveis Delloiagono, de “Irmãos Delloiagono” e, em 1904, mudou novamente, passando a se chamar Delloiagono e Companhia Ltda. tornando-se, além de seu irmão, um dos sócios majoritários. Em 1905, a firma contava com 65 funcionários. Casou-se com Antonieta Rosa. Faleceu, dia 5/1/1960, em Ribeirão Preto, SP.

Miguel Dib; rua

Nasceu dia 6/1/1907, em Chadre, Líbano. Chegou ao Brasil em 1927, fixou residência em Monte Azul Paulista, SP, e, posteriormente, em 1932, em Ribeirão Preto, SP. Trabalhou como viajante durante 19 anos, quando se estabeleceu com uma loja de tecidos e armarinhos até 1968, aposentando-se a seguir. Foi membro da Associação Comercial e sócio-fundador da Sociedade Sírio-Libanesa de Ribeirão Preto. Pertenceu ao Clube de Regatas e à Sociedade Recreativa e de Esportes. Casou-se com Luiza Nahás com quem teve 7 filhos.

Miguel Ignácio; rua

Nasceu na Itália em 1874. Filho de Nicolau Ignácio e Mariana Caeta, chegou a Ri- beirão Preto, em 1888, e se estabeleceu no ramo de calçados. Em 1936, mudou de comércio e passou para o ramo de bar e frutas. Seu estabelecimento ficou conhecido com a denominação de “A Deliciosa”. A ACI-RP concedeu a Miguel Ignácio o diploma por seus 50 anos de atividades comerciais em Ribeirão Preto. Casou-se, em 1899, com Tereza Desidério Ignácio com quem teve 5 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 1966.

Miguel Issa; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 30/1/1919. Filho de Abrahão Issa Halah e Amélia Aparecida Issa, trabalhou durante muitos anos num escritório localizado na av. Nove de Julho. Destacou-se como jogador de xadrez e representou Ribeirão Preto em diversos campeonatos. Foi um dos fundadores do Clube de Xadrez da cidade. Casou-se com Isabel Badran com quem teve 3 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto em 31/5/1990.

Miguel Jorge; rua

Nasceu na Aldeia de Muzámi, Síria, em 5/10/1903. Chegou ao Brasil com sua mãe aos 9 anos, para juntar-se ao pai e ao avô. Passou a infância na cidade de Altinópolis, SP. Autodidata, participou de diversos movimentos de caráter social e político sob influência dos imigrantes italianos anarquistas. Inicialmente, trabalhou como guarda-livros em estabelecimentos comerciais de árabes em Altinópolis, depois com negociação de café, até a crise de 1929, e, finalmente, trabalhou com seguros, até se aposentar. Em 1935, mudou-se de Altinópolis, passando brevemente por Ribeirão Preto, indo, a seguir, residir em São José do Rio Pardo, SP. Com a redemocratização do Brasil, em 1945, e a legalização do Partido Comunista, participou ativamente da campanha deste partido político nas eleições para Presidência da República, Congresso Nacional, Prefeituras e Câmaras Municipais. Conheceu e conviveu com Luiz Carlos Prestes. Foi seqüestrado e preso em 1952, absolvido e, em 1953, voltou para Ribeirão Preto. Foi vice-presidente da Associação dos Aposentados de Ribeirão Preto, pertenceu ao Clube da Velha Guarda e, em 1983, com amigos, fundou a Associação Cultural Brasil-URSS. Casou-se com Rita com quem teve 7 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 5/1/1984.

Miguel Lopes da Silva; rua

Nasceu em Sertãozinho, SP, em 25/3/1903. Filho de Francisco Lopes da Silva e Maria Máximo Balieiro, desde menino trabalhou ao lado do pai no sítio em que morou até os 30 anos. Casou-se com Julieta Bologna Lopes com quem teve 4 filhos. Continuou morando no sítio até o nascimento de seu primeiro filho, quando então mudou-se para Ribeirão Preto. Trabalhou com seus cunhados na Empresa de Ônibus Bologna, fundada pelo seu sogro, e que, apesar de todas as dificuldades por que passaram, conseguiram expandir seus negócios, construindo estradas na região. Após a Segunda Guerra Mundial, a empresa foi homenageada pelo Governo do Es-tado, pois foi uma das poucas de transporte coletivo intermunicipal que conseguiu continuar trabalhando, mesmo com as dificuldades que tiveram durante a guerra. Depois da venda dessa empresa, Miguel adquiriu um posto de gasolina, cami-nhões de transporte e um sítio em Ribeirão Preto. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 1º/12/1989.

Miguel Márcio Egydio dos Santos, Engenheiro; rua

Filho de Ary Egydio dos Santos e Edna Mafud dos Santos, foi um engenheiro de grande prestígio em Ribeirão Preto. Casou-se com Eliana Perez Egydio dos Santos, também engenheira, e tiveram dois filhos. Faleceu em 3/9/1987.

Miguel Padulla; rua

Nasceu em Cravinhos, SP, em 22/5/1901. Filho de Antônio Padulla e Leonilda Tezin, mudou-se para Ribeirão Preto, ainda jovem, onde se casou com Maria Anna e teve 5 filhos. Foi proprietário da Fazenda São Luiz, em Bonfim Paulista, onde se dedicou à agricultura. Membro da diretoria do Botafogo Futebol Clube, foi também subprefeito do distrito de Bonfim Paulista. Faleceu, em 9/5/1986, em Ribeirão Preto, SP.

Miguel Propheti; rua

Nasceu na Argentina em 19/6/1892. Filho de José Propheti e Ursula Boni Pupo, trabalhou por mais de 50 anos na Usina Schmidt no município de Pontal, SP. Em 1955, mudou-se para Ribeirão Preto, onde participou de várias instituições filantró-picas. Casou-se com Hilda Lombardi Propheti com quem teve 6 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 14/1/1972.

Miguel Rivoiro; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 3/3/1904. Filho de João Rivoiro e Ana Masson Rivoiro, foi lavrador e um dos fundadores da Sociedade Socorros Mútuos. Casou-se com Ermínia Camioto Rivoiro com quem teve 4 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto em 21/5/1969.

Miguel Salim; rua

Nasceu em 1900 na Síria. Chegou ao Brasil ainda jovem e se estabeleceu em Ribeirão Preto. Foi sócio de quase todas as entidades filantrópicas e sociais da cidade e comerciante por 30 anos. Trabalhou como tesoureiro e foi diretor, por mui-tos anos, da Sociedade Beneficente Síria de Ribeirão Preto. Casou-se com Amália Salim com quem teve 4 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 5/5/1955.

Miguel Scandar; travessa

Nasceu na Síria, em Darlé. Chegou ao Brasil no ano de 1908 e casou-se com Tereza Tomazelle. Foi vendedor ambulante e um dos fundadores da Sociedade União Síria Beneficente.

Miguel Tamburus; rua

Nasceu na Áustria, filho de Luiz Tamburus e Catarina Tamburus. Chegou ao Brasil em 1884, como imigrante, e trabalhou nas fazendas de café. Estabeleceu-se mais tarde como comerciante, no bairro Vila Tibério. Recebeu uma homenagem por ser, na época, o morador estrangeiro mais antigo da cidade. Faleceu em Ribeirão Preto, SP.

Miguel, São; travessa

O nome Miguel é de origem hebraica e significa “quem é igual a Deus”. De acordo com a Bíblia, São Miguel é um dos sete espíritos assistentes ao trono do Altíssimo Espírito, portanto, um dos príncipes ou ministros de Deus. O profeta Daniel foi o pri-meiro que nomeou este arcanjo e o chamou de príncipe protetor dos judeus, enquan-to depositário das grandes profecias e revelações do Antigo Testamento. Uma última passagem alusiva a este arcanjo encontra-se na carta de Judas, na qual, mais uma vez, Miguel é protetor dos justos.

Mileu Teófilo de Oliveira, Capitão; rua

Nasceu em Passo Fundo, RS, em 22/7/1911. Filho de Simão de Oliveira e Maria Cândida de Oliveira, foi voluntário durante a Revolução Constitucionalista de 1932. Mudou-se para Ribeirão Preto em 1940, onde trabalhou na Polícia Militar. Casou-se, em primeiras núpcias, com Maria Aparecida Anunciato com quem teve 6 filhos e, em segundas núpcias, com Dinorah Macedo e teve duas filhas. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 29/1/1983.

Militão Moreira; rua

Nasceu em Ayruoca, MG, dia 20/11/1880. Filho de José Moreira da Silva e Maria Joaquina Arantes Moreira, saiu de Minas Gerais para morar em Bonfim Paulista e, posteriormente, em Ribeirão Preto. Dedicou toda a sua vida ao trabalho como agri-cultor e vendedor de café, trabalhando para o Senhor Junqueira Neto. Casou-se com Maria Barreto com quem teve seis filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 23/8/1961.

Milton Iossi; Escolha ……………..

Nasceu no ano de 1946. Filho de Ciro Iossi e Olga Gori Iossi, era casado e tinha um filho, Emerson Iossi. Faleceu em 3/6/1975.

Milton Tapajós Roselino; avenida

Nasceu em Morro Agudo, SP, em 14/8/1911. Filho de Lourenço Roselino e Maria Josefina Roselino, foi vereador na 1ª Legislatura de 1948 a 1951. Foi também professor de história da Associação de Ensino de Ribeirão Preto e assistente de química analítica da Faculdade de Farmácia e Odontologia do Ensino. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 14/1/1973

Milton Campos, Senador; praça

Nasceu em Ponte Nova, MG, em 16/8/1900. Filho de Francisco de Castro Rodrigues Campos e Regina Martins Soares Campos, formou-se em direito e iniciou sua carreira de advogado em Boa Esperança, MG. Parou de exercer a profissão para dedicar-se ao jornalismo. Foi diretor de “O Jornal” de Belo Horizonte, colaborador em “O Estado de Minas” e no “Diário de Minas”. Como político, participou da Aliança Liberal, apoiou o movimento revolucionário e integrou a Legião Mineira, organização política criada sob inspiração fascista com a finalidade de aprofundar o programa da revolução. Integrou também o Conselho Consultivo do Estado. Eleito deputado, exerceu o cargo de relator-geral da Comissão do PP (Partido Progressista). Em 1947, elegeu-se governador de Minas Gerais e, posteriormente, em 1959, foi eleito senador pelo mesmo Estado. Também exerceu a função de ministro da Justiça. Depois do Novo Regime, tornou-se advogado da Caixa Econômica Federal e um dos fundadores e presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Trabalhou também como professor de política na Faculdade de Filosofia da UFMG. Faleceu em Belo Horizonte, MG, em 16/1/1972.

Milton da Rocha Alencar, Major; rua

Nasceu no Estado do Maranhão em 4/8/1915. Militar de carreira, mudou-se para Ribeirão Preto para servir na 5ª Circunscrição Regional, onde se aposentou com o posto de major. Foi expedicionário da Força Brasileira que atuou na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. Foi diretor do Lar Anália Franco. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 5/7/1965.

Milton Elmor; rua

Nasceu em Pirassununga, SP, em 2/6/1918. Filho dos libaneses, Salim Atálla Elmor e Malaque Mejdelene Elmor, formou-se técnico em contabilidade em Pirassununga. Chegou a Ribeirão Preto no ano de 1939, trabalhou na Galeria das Sedas, na extin- ta Brasitânia e, mais tarde, associou-se ao seu irmão na Chapelaria Cury. Casou-se com Nadir Ediwiges Zorzenon com quem teve um filho. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, em 18/1/1977.

Milton Freitas de Almeida, Marechal; rua

Nasceu em Porto Alegre, RS, dia 3/2/1888. Formado em matemática e ciências físicas, participou, como general-de-brigada, do Conselho Superior de Economia de Guerra durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1945, passou para o cargo de general-de-divisão e, dois anos depois, foi nomeado Chefe do Estado Maior do Exército (EME). Fez parte do Conselho de Segurança Nacional e foi presidente da Comissão de Promoções do Exército. Também foi embaixador na Argentina e obteve o cargo de general-de-exército.

Milton Gonçalves; rua

Nasceu em Cravinhos, SP, em 17/12/1920. Filho de João Gonçalves e Maria Lon-guini, em 1928, trabalhou como servente de fábrica na Companhia Antarctica Paulista e, logo depois, foi promovido ao cargo de auxiliar de almoxarife. Fez parte da diretoria do Sindicato de Bebidas de Ribeirão Preto e foi sócio-fundador do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Cerveja e Bebidas em Geral de Ribeirão Preto, onde exerceu a função de tesoureiro por 10 anos. Participou de campanhas filantrópicas e foi também sócio do Círculo Operário dos Trabalhadores Cristãos de Ribeirão Preto. Casou-se com Rosália Foresto Gonçalves com quem teve 3 filhos. Faleceu, em 7/3/1980, em Ribeirão Preto, SP.

Minas; travessa

Denominação anterior: Beco Santa Irene. Referente ao Estado de Minas Gerais. No século XVI, diversas bandeiras desbravaram as terras do atual Estado e, em 1693, foram descobertas as primeiras minas de ouro. Em 1709, foi criada a Capitania de São Paulo e Minas de Ouro. Em 1720, foi desmembrada em São Paulo e Minas Gerais, sendo sua capital a cidade de Ouro Preto. Em 1897, a capital foi transferida para a cidade de Belo Horizonte.

Mirassol; rua

Município do Estado de São Paulo. A localidade conhecida por São Pedro da Mata Una passou a denominar-se Mirassol em 1912. Em 1914, foi criado o Distrito Policial, em 1919, o Distrito de Paz, em 1924, elevado à categoria de Município e, em 1944, à Comarca. Diz a lenda popular que o nome São Pedro da Mata Una foi substituído por Mirassol devido à grande quantidade e a beleza dos girassóis encontrados na cidade. Porém, conforme fontes oficiais, o nome Mirassol deve-se ao fato de que o centro da cidade é considerado um dos pontos mais altos da região, podendo-se ver o nascer e o pôr-do-sol no horizonte.

Miruna; travessa

Palavra de origem tupi que significa “povo escuro”, “preto”.

Miryan Strambi; rua

Nasceu em Botafogo, SP, em 13/6/1937, filha de Moacyr Jaguarayva de Souza e de Idalina Selli. Mudou-se para Ribeirão Preto em 1951, onde se destacou no meio cultural-artístico. Integrou a Orquestra Sinfônica tocando oboé (instrumento musical de sopro), fez parte da diretoria e atuou como musicista. Pertenceu ao quadro deprofessores da Faculdade de Música da Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp) e foi diretora de departamento. Foi membro da Alarp (Academia de Letras e Artes de Ribeirão Preto) e fundadora da Escola de Música para Instrumentista da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. Escreveu o livro “50 Anos da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto” e “Supremo Adeus” (vida e obra do compositor ribeirão-pretano Belmácio Pousa Godinho), não editado. Deixou várias composições musicais e rítmicas que são tocadas no Conservatório de Música da Unaerp. Casou-se com Lino Strambi, com quem teve três filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, dia 23/6/1990.

Mitso Shimokomaki; rua

Nasceu em Kagoshima-ken, Japão, em 10/9/1909. Chegou ao Brasil em 1918 e trabalhou na Fazenda Jacutinga no distrito de Jurucê, em Jardinópolis, sendo o responsável pelo cultivo de seis mil pés de café. Em 1919, foi com a família para a Fazenda Santa Cruz, na Estação Canindé, onde derrubou matas, plantou café, e permaneceu como colono até 1925. No mesmo ano, foi para a Fazenda Cabeça do Boi, em Ituverava, arrendou terras e plantou arroz e algodão. Em 1926, foi para a fazenda do senhor Adolfo Junqueira em Uberaba, MG, lá permanecendo por 3 anos como meeiro, recebendo porcentagem nas produções de arroz. Em 1929, foi para a fazenda do senhor Aristides de Freitas, em Uberlândia, onde produziu arroz e milho por 6 anos. Nessa fazenda, casou-se com Kimie Shimokomaki com quem teve 4 filhos. Em 1935, obteve uma grande produção de arroz e milho e, não conseguindo vendê-la, como protesto, deixou-a toda na rua. Ainda em Uberlândia, arrendou ter-ras na Fazenda Terra Branca, em 1935-1936, onde plantou lavouras de arroz. Em 1936, chegou a Ribeirão Preto indo trabalhar na Fazenda Promissão do senhor Cayres Pinto, onde arrendou terras por 2 anos e plantou lavouras de algodão. Em 1938, foi para Fazenda Lageado, em Miguelópolis do senhor José Bernardo. Em 1943, foi para a Fazenda Bebedouro, também em Miguelópolis, do senhor Antônio Alves, onde cultivou arroz, algodão e milho, durante 6 anos. Em 1949, ficou doente do fígado, voltou para Ribeirão Preto com a família e fixou residência em Bonfim Paulista, distrito de Ribeirão Preto, SP, desta vez como proprietário.

Moacir Ribeiro; rua

Nasceu em Pontal, SP, em 5/10/1937. Filho de João Ribeiro e Ana Gomes Ribeiro, chegou a Ribeirão Preto em 1946. Trabalhou como profissional autônomo e foi um dos dirigentes da entidade Seicho-No-Ie. Casou-se com Amélia Monhe Ribeiro com quem teve 2 filhos. Faleceu em em Ribeirão Preto, SP, em 28/4/1990.

Moacyr Canella; rua

Nasceu em Sertãozinho, SP, em 2/4/1943. Filho de João Canella e Maria Tasso Canella, foi comerciante e teve um estabelecimento de bebidas chamado Canella Comércio de Bebidas Ltda. Casou-se com Zulmira Salgueiro Canella com quem teve 4 filhos. No decorrer de sua vida, contribuiu com várias entidades como, por exemplo, a LBA, creches e clubes.

Moçambique; rua

É um país da costa oriental da África Austral. A costa de Moçambique foi descoberta por Vasco da Gama, em 1498, e a colonização da região teve início no ano de 1505. Somente a partir de 1544 porém, é que se começou a penetração do território, quando, então, partiram as primeiras expedições em busca de ouro. No século XVII, os portugueses fortificaram toda sua orla marítima, para impedir a entrada de estran-geiros, principalmente holandeses. Antiga colônia de Portugal, Moçambique conse-guiu sua independência em 1975.

Mocambo; travessa

O mucambo ou mocambo, a palhoça ou o tejupar, são denominações dadas às mo-radias construídas artesanalmente, muitas vezes de frágil constituição.

Mococa; rua

Palavra de origem tupi que significa “fazer roça”, “plantação”. Designação do município do interior do Estado de São Paulo. A região onde se localiza Mococa, em 1840, pertenceu à sesmaria do espanhol Dom Tomás, localizada na comarca de Mogi Mirim. Em 1841, foi erguida uma capela em louvor a São Sebastião da Boa Vista. O povoado foi elevado a Município em 1846, em 1892, foi criada a Comarca de Mococa e, em 1875, foi declarada Cidade. Dizem que o nome Mococa surgiu em 1844, quando o capitão-mor Custódio José Dias disse: “Olhem aí para esse moco-quinho”, referindo-se às casas do local.

Modesto Junqueira; rua

Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 24/9/1885. Filho de Joaquim Firmino de Andrade Junqueira e Rita Vilela Andrade Junqueira, foi fazendeiro e proprietário de várias fazendas da região. Foi também presidente do Diretório local do PSP, no ano de 1950. Casou-se, em primeiras núpcias, com Dulce Malta Junqueira e teve três filhos e, em segundas núpcias, com Marina Lima Junqueira com quem teve uma filha.

Mogi das Cruzes; rua

Município do Estado de São Paulo. Antiga povoação fundada em território compreen-dido na sesmaria concedida, em 1560, a Braz Cubas. Em 1611, foi elevada à Vila com a denominação de Santana das Cruzes de Mogi. Em 1671, foi criado o Município, através de um alvará e, em 1874, foi elevada à Cidade, sendo posteriormente elevada à Comarca. O nome é de origem indígena “boygi”, que significa “rio das cobras”. De “Boygi” passou a “Mogi”, sendo acrescentado “das Cruzes” devido à possível exis-tência de três cruzes no adro da Igreja local.

Mogi Mirim; rua

Palavra de origem tupi-guarani que significa “pequeno rio das cobras”. Município situado na região leste do Estado de São Paulo. O povoado iniciou-se por volta de 1720, com a passagem de bandeirantes paulistas que se dirigiam ao Estado de Goiás em busca de ouro e era, originalmente, habitado por índios caiapós. A Freguesia foi criada em 1751, com o nome de São José de Mogi Mirim, desmembrada da freguesia de Moji do Campo, atual Mogi Guaçu. Em 1769, foi criado o Município, por cisão do município de Jundiaí. Foi elevado à Cidade em 1849, e recebeu o nome de Mogi Mirim.

Mogiana; avenida

Em 1872, pela Lei Provincial nº 18, de 21 de março, o Governo Imperial concedeu privilégio e garantias para construção de uma estrada de ferro ligando Campinas a Mogi Mirim. No dia 1º de julho, deste mesmo ano, realizou-se, na Câmara Municipal de Campinas, a primeira reunião oficial para organização da Companhia Mogiana, contando com a presença dos principais fazendeiros da região, políticos e capita-listas. A empresa foi organizada pelo capital cafeeiro brasileiro e seus principais acionistas eram os próprios fazendeiros. O primeiro presidente da Companhia Mogiana foi o Doutor Antônio de Queiroz Telles, Barão, Visconde e depois Conde de Parnaíba, tendo exercido este cargo de 1873 a 1886. Em 25 de abril de 1880, uma lei provincial concedeu à Companhia Mogiana o privilégio para a construção de uma estrada ligando Casa Branca a São Simão e Ribeirão Preto. Em 23 de novembro de 1883, foi inaugurada a Estação Ribeirão Preto. A primeira estação foi construída, provisoriamente, nas proximidades do início da atual avenida Caramuru. No final de 1884, foi inaugurada a estação definitiva, localizada próxima às margens do Ribeirão Preto, de frente para a rua General Osório. Contava com Seção de Despachos de Encomendas, Área Livre para Passageiros, Telégrafo, Sala de Espera e Restaurante. Em 1927, foram inaugurados os armazéns (no local onde hoje se encontra a Rodoviária), Casa de Máquinas, Oficinas e a Rotunda. Em 1910, o escritório de engenharia de Ramos de Azevedo apresentou um projeto para cons-trução de uma nova estação, no entanto não foi executado. Em 1964, começaram as obras de retirada do pátio de manobras e trilhos da estação, que foi demolida em 1967.

Monte Alegre; rua

Referente aos municípios localizados nos Estados do Rio Grande do Norte e Pará. Referente também à Fazenda Monte Alegre cujo primeiro proprietário foi o Coronel João Franco de Moraes Octávio. Em 1890, Francisco Schmidt associou-se a Artur Aguiar Diederichsen e adquiriu a fazenda. Esta transação comercial foi financiada pelo Banco Construtor e Agrícola de São Paulo, escritura lavrada em 8 de novembro de 1890. Após a legalização da compra, Artur Aguiar Diederichsen vendeu a sua parte a Francisco Schmidt no dia 22 de novembro de 1890, que passou a ser o único proprietário da Fazenda Monte Alegre. Esta compra foi financiada pela firma alemã Theodor Wille & CO. A partir de 1890, Schmidt passou a residir no Solar Schmidt, atual sede do Museu Histórico e de Ordem Geral Plínio Travassos dos Santos, de onde comandou a Empresa de Importação e Exportação Francisco Schmidt até 1918

Monte Alto; rua

Município do Estado de São Paulo. O município foi fundado por Porfírio Luiz de Alcântara Pimentel, farmacêutico e cirurgião do imperador Dom Pedro II. Com seu filho e amigos, saiu em busca das terras com a qual havia sonhado. Ao achar, adquiriu quatro alqueires para dar início à construção do povoado. Em 1881, com a celebração de uma missa, fundou-se Monte Alto, que pertencia a Jaboticabal. Em 1895, tornou-se Município e separou-se de Jaboticabal, tendo seu desenvolvimento baseado na cafeicultura e, em 1928, foi criada a Comarca, antes da qual recebeu as seguintes denominações: Bom Jesus de Pirapora das Três Divisas de Monte Alto e, posteriormente, Monte Alto do Jaboticabal.

Monte Alverne; rua

Nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 9/8/1784, com o nome de Francisco José de Carvalho. Foi professor, frade franciscano, teólogo e um notável orador e pregador oficial do Império do Brasil. Cego desde o ano de 1836, faleceu na cidade de Niterói, RJ, em 2/12/1858.

Monte Azul; rua

Município de Minas Gerais. As terras próximas ao rio Tremendal, onde se originou o município, foram povoadas inicialmente por Maria Rosária durante o século XIX. Joaquim Teixeira da Silva doou as terras para a formação da paróquia de Nossa Senhora das Graças, a partir da qual formou-se o povoado. Em 1868, foi criado o Distrito com a denominação de Boa Vista do Tremendal, em 1923, passou a se chamar Tremendal e, em 1938, Monte Azul.

Monte Carmelo; rua

Município de Minas Gerais. O povoado originalmente chamava-se Arraial do Carmo da Bagagem, formado a partir da doação de terras feita pela fazendeira Clara Chaves para a Nossa Senhora do Carmo. Foi elevado à Vila em 1822, em 1882, elevado a Município e, em 1892, elevado à Cidade. Em 1900, o seu nome foi trocado para Monte Carmelo, em homenagem à Ordem Religiosa das Carmelitas.

Monte Castelo; travessa

Município do Estado de São Paulo e Santa Catarina e um bairro do município de Volta Redonda, RJ. Refere-se também à Batalha de Monte Castelo, que ocorreu no norte da Itália com a participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB), na Segunda Guerra Mundial (1939-1945)

Monte Mor; rua

Município do Estado de São Paulo. O antigo povoado denominado Nossa Senhora do Patrocínio do Cavari de Cima pertenceu ao município de Itu. Em 1832, foi elevado à Freguesia com o nome de Nossa Senhora do Patrocínio de Água Choca e, em 1871, elevado a Município com o nome de Monte Mor.

Monte Santo; rua

Município do Estado da Bahia. Em 1775, a população do aldeamento dos índios Massacará saiu em peregrinação em busca de água. No percurso, foi avistada uma luz e, neste local, foi então construída uma capela em louvor à Nossa Senhora, em torno da qual surgiu o povoado. Em 1790, a capela foi elevada à Freguesia com o nome de Santíssimo Coração de Jesus, posteriormente modificado para Nossa Senhora da Conceição do Monte Santo. Em 1794, foi criado o Distrito de Paz com o nome de Monte Santo, pertencente a Itapicuru de Cima. Em 1837, foi elevado a Município com o nome de Coração de Jesus de Monte Santo e, em1929, elevado à categoria de Cidade.

Monteiro Lobato; avenida

Nasceu em Taubaté, SP, em 18/4/1882, filho de José Bento Marcondes Lobato e literatura infantil do país, formou-se em direito pela Faculdade do Largo São Francisco, em São Paulo, em 1904. Em 1914, começou a escrever “Urupês” para “O Estado de S. Paulo”, criando um de seus mais famosos personagens, o “Jeca Tatu” e, em 1921, criou o mundo mágico do Sítio do Pica-Pau Amarelo. Em 1927, o presidente Washington Luís nomeou Monteiro Lobato adido comercial em Nova York, onde publicou o livro “América”. Preocupado com a questão energética, voltou ao Brasil em 1936, e lançou “O Escândalo do Petróleo”. Escreveu para Getúlio Vargas protestando sobre a questão petrolífera e, em conseqüência desse ato, foi con-denado pelo Tribunal de Segurança Nacional, em 1941, ficando preso por três me-ses. Uma campanha de intelectuais e amigos conseguiu fazer com que Getúlio Var-gas concedesse o indulto que o libertou. Faleceu, dia 4/7/1948, em São Paulo, SP.

Montes Claros; rua

Município de Minas Gerais fundado pelos bandeirantes Antônio Gonçalves Figueira e Fernão Dias Paes Leme. A fazenda de Montes Claros foi fundada em 1707. Em 1831, a povoação foi elevada à Vila com o nome de Montes Claros de Formiga e, em 1857, à categoria de Cidade com o nome de Montes Claros.

Montreal; rua

Cidade localizada no Canadá. Possui o maior porto do mundo. A cidade é dividida em uma parte baixa, onde se encontra a zona comercial, e uma região montanhosa, residencial. É um importante centro comercial, industrial e cultural da América do Norte.

Morais Lima, Doutor; rua

Residiu em Ribeirão Preto, SP, de 1918 a 1950. Foi médico da Santa Casa, radio-logista e, como médico do Estado, foi diretor do serviço médico-legal. Formou-se também em direito e foi médico-legista durante 20 anos.

Moreira Cabral; rua

Nasceu em São Paulo, SP. Coronel de auxiliares, andou pelos sertões buscando minas de prata. Associou-se, em 1682, a Jacinto, a Manuel Fernandes de Abreu e ao capitão-mor Martim Garcia Lumbria a fim de obter autorização real para a exploração do ferro do morro do Araçoiaba. Foi casado com Mariana Leite. Faleceu em Sorocaba, SP, em 6/11/1690.

Moreira; travessa

Homenagem à família Moreira.

Morros; travessa

Município do Estado do Maranhão. A região começou a ser povoada por volta de 1750, às margens do Rio Munin, mas, em 1839, durante a Revolta da Balaiada, o povoado sofreu grandes baixas. Posteriormente, foi erguida uma capela em torno da qual o povoado cresceu. O Município foi criado em 1898, a partir do desmembra-mento de Icatu. Foi elevado à Vila em 1915.

Municipal; rua

Homenagem ao município de Ribeirão Preto. Em 1891, a denominação de rua Mu-nicipal foi dada a uma rua da atual praça Barão do Rio Branco. Quando o nome de Rio Branco foi dado à referida praça, para que a homenagem ao município não desaparecesse, a denominação “rua Municipal” foi dada a outro logradouro.

Murched Curi; rua

Foi comerciante tradicional de Ribeirão Preto por mais de 50 anos. Recebeu o título de Honra da Associação Comercial Industrial (jubileu de ouro).

Mussa Nader; rua

Nasceu na Síria, em 1887, e chegou ao Brasil em 1914. Casou-se com Rosa Antônio com quem teve 8 filhos. Faleceu em Ribeirão Preto, SP, no ano de 1918.